O continente africano poderá ser dividido ao meio pelo aparecimento de um novo oceano em dez milhões de anos, segundo um grupo de cientistas britânicos que vêm monitorando mudanças geológicas na região de Afar, na Etiópia.
Segundo descreveram os cientistas durante uma conferência da Royal Society, de Londres, uma fenda de 60 km de comprimento se abriu na região em 2005 e vem crescendo desde então.
Um monitoramento num período de apenas dez dias verificou a expansão da fenda em oito metros, segundo o sismólogo James Hammond, da Universidade de Bristol, um dos coordenadores do estudo.
Os pesquisadores dizem que o processo acabará dividindo a África em dois, transformando parte da Etiópia e da Somália em uma grande ilha no Oceano Índico.
A fenda começou a aparecer em 2005, após a erupção do vulcão Dabbahu, na região de Afar. O local, apesar de ainda não ter água, está localizado abaixo do nível do mar. Os sismólogos dizem que estão presenciando um processo que normalmente só ocorre debaixo dos oceanos.
"Partes de Afar estão abaixo do nível do mar, e o oceano está separado por apenas uma faixa de 20 metros de terra do território da Eritréia", afirmou Hammond à BBC. "Então essa terra cederá eventualmente, o mar entrará e começará a criar esse novo oceano", disse o cientista.
Segundo ele, com o tempo esse oceano crescerá até separar de vez a região do chamado "Chifre da África" do restante do continente, criando assim "uma África menor e uma ilha muito grande no Oceano Índico".
29 junho 2010
25 junho 2010
Pequena Charlotte
A jovem Charlotte Garside adora brincar com suas bonecas como qualquer outra menina de dois anos. Mas com apenas 58 cm de altura ela é muito menor que vários de seus brinquedos. A menina que vive com sua família em uma pequena cidade perto de Hull (Reino Unido), sofre de nanismo primordial, uma condição rara do nanismo que afeta somente 100 pessoas em todo o mundo. Segundo os médicos a altura que ela tem hoje (58cm) é equivalente a metade do que ela deverá ter na fase adulta.
Para Emma Newman, a mãe da menina, uma das coisas mais difíceis é lidar com a forma como as pessoas olham para Charlotte. "Fico irritada quando ficam olhando para ela. Ao invés de cochicharem, elas poderiam vir até nós e perguntar sobre o que minha filha tem", explicou. Depois de procurar por ajuda, Emma conheceu a Fundação dos Gigantes durante um evento que a entidade promove para as pessoas que sofrem de nanismo primordial.
"A Fundação foi uma das melhores coisas que já aconteceu na vida de Charlotte. Eles deram a ela muita atenção e foi bom conhecer pessoas que estão na mesma situação", disse Emma. A menina, que precisará de uma cirurgia no tendão de Aquiles para poder andar, já está engatinhando. "Agora ela já vai para uma creche e se Deus quiser irá para uma escola regular em poucos anos", afirmou Emma, novamente ressaltando a importância da Fundação.
Para Emma Newman, a mãe da menina, uma das coisas mais difíceis é lidar com a forma como as pessoas olham para Charlotte. "Fico irritada quando ficam olhando para ela. Ao invés de cochicharem, elas poderiam vir até nós e perguntar sobre o que minha filha tem", explicou. Depois de procurar por ajuda, Emma conheceu a Fundação dos Gigantes durante um evento que a entidade promove para as pessoas que sofrem de nanismo primordial.
"A Fundação foi uma das melhores coisas que já aconteceu na vida de Charlotte. Eles deram a ela muita atenção e foi bom conhecer pessoas que estão na mesma situação", disse Emma. A menina, que precisará de uma cirurgia no tendão de Aquiles para poder andar, já está engatinhando. "Agora ela já vai para uma creche e se Deus quiser irá para uma escola regular em poucos anos", afirmou Emma, novamente ressaltando a importância da Fundação.
23 junho 2010
Emoção Limitada
Uma pesquisa indica que, além de diminuir a habilidade de expressar emoções, o Botox também limita a capacidade de senti-las. O tratamento estético consiste em aplicações da poderosa toxina botulínica, que paralisa músculos que causam rugas. As informações são do Live Science.
Apesar de agradar as pessoas que a utilizam, a toxina também impede o movimento total dos músculos. Os cientistas dizem que as experiências emocionais também influem na capacidade de sentir emoções, ou seja, quem não consegue expressar, também não consegue sentir direito as emoções.
"Com Botox, uma pessoa que responderia normalmente a um evento emocional, como uma cena triste de um filme, terá menos movimento nos músculos faciais nos quais a toxina foi injetada, e, portanto, menos experiência para o cérebro sobre sua expressividade facial", diz Joshua Davis, pesquisador do Barnard College, em Nova York, à reportagem.
Durante o estudo, Davis e Ann Senghas, também do Barnard College, lideraram uma equipe que mostrou vídeos "emocionalmente carregados" antes e depois do uso de Botox ou Restylane - substância que luta contra as rugas sem limitar o movimento dos músculos.
Segundo os cientistas, o grupo que utilizou a toxina botulínica exibiu um significativo decréscimo na experiência emocional após o tratamento estético. Os pesquisadores afirmam que já se acreditava, há mais de um século, que a experiência ganha com as expressões faciais pode influenciar as emoções. O simples ato de sorrir, por exemplo, pode ajudar uma pessoa a ficar feliz.
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Apesar de agradar as pessoas que a utilizam, a toxina também impede o movimento total dos músculos. Os cientistas dizem que as experiências emocionais também influem na capacidade de sentir emoções, ou seja, quem não consegue expressar, também não consegue sentir direito as emoções.
"Com Botox, uma pessoa que responderia normalmente a um evento emocional, como uma cena triste de um filme, terá menos movimento nos músculos faciais nos quais a toxina foi injetada, e, portanto, menos experiência para o cérebro sobre sua expressividade facial", diz Joshua Davis, pesquisador do Barnard College, em Nova York, à reportagem.
Durante o estudo, Davis e Ann Senghas, também do Barnard College, lideraram uma equipe que mostrou vídeos "emocionalmente carregados" antes e depois do uso de Botox ou Restylane - substância que luta contra as rugas sem limitar o movimento dos músculos.
Segundo os cientistas, o grupo que utilizou a toxina botulínica exibiu um significativo decréscimo na experiência emocional após o tratamento estético. Os pesquisadores afirmam que já se acreditava, há mais de um século, que a experiência ganha com as expressões faciais pode influenciar as emoções. O simples ato de sorrir, por exemplo, pode ajudar uma pessoa a ficar feliz.
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21 junho 2010
S.O.S Diego
Uma garota de seis anos está fazendo uma campanha para arrecadar recursos para uma operação que pode salvar a vida de seu pônei, que nasceu com o rosto deformado.
Diego, o filhote de 5 meses, nasceu com o focinho e a mandíbula deformados. Ele tem dificuldades de respirar e, no futuro, poderia ter a sua capacidade de se alimentar de grama comprometida.
Outros donos de animais recomendaram à família Biddlecombe, de Southampton, no sul da Inglaterra, sacrificar o animal. Mas Diego caiu nas graças da filha de 6 anos da dona, Maddison.
"Ele tem o rosto feio e me ama", disse Maddison ao jornal local Echo News, quando questionada por que se afeiçoou ao pônei de maneira especial. "Ele me beija e faz carinho".
A operação para consertar o defeito de nascença, que faz com que a parte inferior e superior da mandíbula cresçam para o lado, custa quatro mil libras esterlinas (cerca de R$ 11 mil).
A mãe de Maddison, Janey, conta que no início procurou outros donos de animais para discutir o problema e ficou assustada com a solução de sacrificar Diego, repetida por vários proprietários.
"Algumas pessoas nos dizem para dar uma chance a Diego mas outras nos recomendam sacrificá-lo unicamente por causa de sua aparência", afirmou Janey ao jornal. "Não há a menor possibilidade de sacrificá-lo, a não ser que ele esteja sofrendo".
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Diego, o filhote de 5 meses, nasceu com o focinho e a mandíbula deformados. Ele tem dificuldades de respirar e, no futuro, poderia ter a sua capacidade de se alimentar de grama comprometida.
Outros donos de animais recomendaram à família Biddlecombe, de Southampton, no sul da Inglaterra, sacrificar o animal. Mas Diego caiu nas graças da filha de 6 anos da dona, Maddison.
"Ele tem o rosto feio e me ama", disse Maddison ao jornal local Echo News, quando questionada por que se afeiçoou ao pônei de maneira especial. "Ele me beija e faz carinho".
A operação para consertar o defeito de nascença, que faz com que a parte inferior e superior da mandíbula cresçam para o lado, custa quatro mil libras esterlinas (cerca de R$ 11 mil).
A mãe de Maddison, Janey, conta que no início procurou outros donos de animais para discutir o problema e ficou assustada com a solução de sacrificar Diego, repetida por vários proprietários.
"Algumas pessoas nos dizem para dar uma chance a Diego mas outras nos recomendam sacrificá-lo unicamente por causa de sua aparência", afirmou Janey ao jornal. "Não há a menor possibilidade de sacrificá-lo, a não ser que ele esteja sofrendo".
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19 junho 2010
Avião Verde
A fabricante de aeronaves EADS vai expor até o dia 22 de junho em uma feira na França o pequeno avião acrobático Cri-Cri, o primeiro da categoria movido apenas a energia elétrica.
O avião para um só tripulante não emite gases poluentes e consegue voar 30 minutos a 110 hm/h.
O Cri-Cri, que funciona com baterias de lítio, será exibido na feira de aviação "verde" no aeroporto da cidade de Le Bourget, a 11 km da capital francesa.
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O avião para um só tripulante não emite gases poluentes e consegue voar 30 minutos a 110 hm/h.
O Cri-Cri, que funciona com baterias de lítio, será exibido na feira de aviação "verde" no aeroporto da cidade de Le Bourget, a 11 km da capital francesa.
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17 junho 2010
Xô, Vuvuzelas!
Elas são uma das marcas registradas da Copa da África. Não se pode dizer que chegaram de mansinho e foram conquistando espaço aos poucos. Não. Elas já chegaram zoando, aos milhares, em coro desafinado, infernizando os ouvidos de quem está nos estádios e até de quem assiste aos jogos pela televisão. Mas o que torna o som da vuvuzela tão irritante? Trevor Cox, presidente do Instituto de Acústica do Reino Unido e engenheiro acústico da Universidade de Salford, de Manchester, tem lá suas explicações, que ganharam destaque na revista New Scientist.
A vuvuzela é tocada meio soprando, meio vibrando os lábios. O movimento, diz Trevor Cox, é frenético: os lábios vibram nada menos que 235 vezes por segundo, enviando ar pelo tubo, e provocando uma forte ressonância no espaço cônico.
"Uma única vuvuzela, tocada por um músico competente, remete a um som ancestral, como o de uma trompa de caça. Mas o som é menos agradável quando ela é tocada por um fã de futebol, já que as notas são imperfeitas. Além disso, cada torcedor toca com uma intensidade e frequência diferente, causando uma zoeira, parecida com zumbido de insetos ou um berro de elefante", explica Trevor.
O som é alto devido ao seu formato cônico. Além disso, por causa do material que é feita, plástico, a vuvuzela se dilata. "Um instrumento que se dilata tem harmonias com frequências mais altas do que um cilíndrico, tipo a flauta", acrescenta Trevor Cox. "É como o saxofone, com sua boca em forma de cone, que soa mais alto que uma flauta cilíndrica."
E a danada é barulhenta mesmo. Emite 116 decibéis a uma distância de um metro - o limite tolerável estipulado pela Organização Mundial de Saúde é de 80 decibéis. A exposição prolongada à vuvuzela apresenta risco à audição, de acordo com um estudo do Departamento de Patologia da Comunicação da Universidade de Pretória, África do Sul.
"Se ouvirmos apenas um instrumento por um período entre sete e 22 segundos, ultrapassamos os níveis típicos permitidos de barulho no trabalho, por exemplo", ilustra o cientista britânico. "Uma multidão produz níveis ainda mais altos, e medições em um treino revelaram perda de audição temporária entre os espectadores", finaliza o pesquisador.
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A vuvuzela é tocada meio soprando, meio vibrando os lábios. O movimento, diz Trevor Cox, é frenético: os lábios vibram nada menos que 235 vezes por segundo, enviando ar pelo tubo, e provocando uma forte ressonância no espaço cônico.
"Uma única vuvuzela, tocada por um músico competente, remete a um som ancestral, como o de uma trompa de caça. Mas o som é menos agradável quando ela é tocada por um fã de futebol, já que as notas são imperfeitas. Além disso, cada torcedor toca com uma intensidade e frequência diferente, causando uma zoeira, parecida com zumbido de insetos ou um berro de elefante", explica Trevor.
O som é alto devido ao seu formato cônico. Além disso, por causa do material que é feita, plástico, a vuvuzela se dilata. "Um instrumento que se dilata tem harmonias com frequências mais altas do que um cilíndrico, tipo a flauta", acrescenta Trevor Cox. "É como o saxofone, com sua boca em forma de cone, que soa mais alto que uma flauta cilíndrica."
E a danada é barulhenta mesmo. Emite 116 decibéis a uma distância de um metro - o limite tolerável estipulado pela Organização Mundial de Saúde é de 80 decibéis. A exposição prolongada à vuvuzela apresenta risco à audição, de acordo com um estudo do Departamento de Patologia da Comunicação da Universidade de Pretória, África do Sul.
"Se ouvirmos apenas um instrumento por um período entre sete e 22 segundos, ultrapassamos os níveis típicos permitidos de barulho no trabalho, por exemplo", ilustra o cientista britânico. "Uma multidão produz níveis ainda mais altos, e medições em um treino revelaram perda de audição temporária entre os espectadores", finaliza o pesquisador.
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15 junho 2010
Makkah Tower
O gigante do setor imobiliário Bin Laden Group está construindo em Meca, Arábia Saudita, uma torre de 817 m de altura, que abrigará um relógio seis vezes maior que o Big Ben de Londres. A torre, chamada Makkah Clock Royal Tower, terá apenas 11 m a menos que o edifício Burj Khalifa, em Dubai, o mais alto do mundo com 828 m de altura.
O relógio da torre gigante é de fabricação alemã, e será visível a 17 km durante a noite e a 12 km durante o dia, segundo os responsáveis. As portas do prédio serão abertas parcialmente no fim deste mês.
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O relógio da torre gigante é de fabricação alemã, e será visível a 17 km durante a noite e a 12 km durante o dia, segundo os responsáveis. As portas do prédio serão abertas parcialmente no fim deste mês.
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13 junho 2010
Vela Solar
Cientistas da agência espacial japonesa, Jaxa, lançaram uma espaçonave impulsionada por uma "vela solar", a sonda espacial Ikaros. A sonda, em formato de disco, é ligada à uma membrana de 200 m² de área, dotada de células solares finíssimas capazes de gerar energia.
A Ikaros vai demonstrar o princípio do uso da luz solar como um método simples e eficiente de propulsão. Esta técnica tem sido apontada como uma forma eficiente de mover espaçonaves pelo sistema solar sem o uso de combustíveis químicos.
A Ikaros foi colocada em órbita em maio por um foguete do tipo H-IIA. A agência espacial japonesa informou que seus cientistas e engenheiros começaram as operações da vela solar no dia 3 de junho. No dia 10 de junho, de acordo com a Jaxa, os cientistas receberam a confirmação de que a vela tinha sido estendida.
O princípio usado na vela solar japonesa é simples. Fótons, ou partículas de luz, caem em uma superfície altamente reflexiva, ultra-fina (neste caso, apenas 7,5 microns), e exercem pressão. A força é minúscula, porém contínua. No decorrer do tempo, deve produzir uma velocidade considerável.
As velas solares dificilmente substituirão sistemas convencionais de propulsão, como combustíveis químicos, mas têm o potencial de cumprir um papel muito mais importante em certos tipos de missão espacial.
Alguns satélites em órbita geoestacionária acima da Terra usam flaps no fim de seus painéis solares para capturar pressão da luz solar e manter a altitude correta, por exemplo.
Este tipo de operação leva a uma economia considerável de combustível e os cientistas afirmam que esta estratégia poderá aumentar a longevidade de algumas missões espaciais em muitos meses.
No entanto, enviar uma grande membrana para o espaço é uma tarefa desafiadora. A espaçonave circular Ikaros foi lançada com a vela enrolada à sua volta.
O plano era desabotoar os quatro cantos da membrana e permitir que elas se abrissem enquanto o módulo central girava. Uma câmera colocada no centro da Ikaros confirmou que a vela realmente se estendeu.
Os cientistas japoneses agora esperam poder controlar esta enorme membrana. Se a vela desenvolver algum tipo de instabilidade, a membrana poderá se dobrar, arruinando a experiência.
A Ikaros foi lançada junto com outra sonda espacial japonesa, a Akatsuki, que vai estudar a atmosfera de Vênus a partir de dezembro, quando chegar ao planeta.
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A Ikaros vai demonstrar o princípio do uso da luz solar como um método simples e eficiente de propulsão. Esta técnica tem sido apontada como uma forma eficiente de mover espaçonaves pelo sistema solar sem o uso de combustíveis químicos.
A Ikaros foi colocada em órbita em maio por um foguete do tipo H-IIA. A agência espacial japonesa informou que seus cientistas e engenheiros começaram as operações da vela solar no dia 3 de junho. No dia 10 de junho, de acordo com a Jaxa, os cientistas receberam a confirmação de que a vela tinha sido estendida.
O princípio usado na vela solar japonesa é simples. Fótons, ou partículas de luz, caem em uma superfície altamente reflexiva, ultra-fina (neste caso, apenas 7,5 microns), e exercem pressão. A força é minúscula, porém contínua. No decorrer do tempo, deve produzir uma velocidade considerável.
As velas solares dificilmente substituirão sistemas convencionais de propulsão, como combustíveis químicos, mas têm o potencial de cumprir um papel muito mais importante em certos tipos de missão espacial.
Alguns satélites em órbita geoestacionária acima da Terra usam flaps no fim de seus painéis solares para capturar pressão da luz solar e manter a altitude correta, por exemplo.
Este tipo de operação leva a uma economia considerável de combustível e os cientistas afirmam que esta estratégia poderá aumentar a longevidade de algumas missões espaciais em muitos meses.
No entanto, enviar uma grande membrana para o espaço é uma tarefa desafiadora. A espaçonave circular Ikaros foi lançada com a vela enrolada à sua volta.
O plano era desabotoar os quatro cantos da membrana e permitir que elas se abrissem enquanto o módulo central girava. Uma câmera colocada no centro da Ikaros confirmou que a vela realmente se estendeu.
Os cientistas japoneses agora esperam poder controlar esta enorme membrana. Se a vela desenvolver algum tipo de instabilidade, a membrana poderá se dobrar, arruinando a experiência.
A Ikaros foi lançada junto com outra sonda espacial japonesa, a Akatsuki, que vai estudar a atmosfera de Vênus a partir de dezembro, quando chegar ao planeta.
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11 junho 2010
À Beira da Extinção
O tigre, grande felino em risco de extinção, pode ser salvo, mas as medidas necessárias para sua sobrevivência esbarram em obstáculos como o desmatamento e o mercado negro, disseram especialistas reunidos em Washington.
No início do século XX, existiam cerca de 100 mil animais espalhados pelo continente asiático, da Índia à China, passando pela Rússia. Agora, os mais otimistas contabilizam 3,5 mil tigres selvagens. "A população de tigres está em declínio. Estão ameaçados pela destruição de seu hábitat e a caça ilegal", explicou Joseph Vattakaven, um especialista de tigres na Índia da organização ecologista WWF (World Wildlife Fund).
Vattakaven e outros especialistas vindos da Ásia reuniram-se nesta semana no zoológico de Washington convocados pela organização "Global Tinger Initiative", que trabalha pela preservação da espécie, para trocar ideias e promover soluções. Símbolo de força e ferocidade, o predador passou a ser perseguido por caçadores fascinados pela pele branca ou alaranjada com listras pretas. Seus ossos, dentes, garras, bigodes e órgãos também são muito valorizados e utilizados na medicina tradicional, como, por exemplo, a sopa de pênis de tigre que aumentaria o desempenho sexual, e têm alto preço no mercado negro.
Por essas razões, não é de se estranhar que o animal seja negociado ilegalmente por "50 mil dólares ou até mais", informou Vattakaven, destacando ainda que os compradores são em maioria da China. Para lutar contra a caça ilegal "todos devem se empenhar": tanto as autoridades governamentais como a população que vive nas proximidades do hábitat dos felinos.
Uma das ideias expostas consiste na criação de patrulhas especializadas com ampla experiência na atividade ilegal, capazes de dissuadir os caçadores e também de detê-los em caso de hostilidade, explicou Somphot Duangchantrasiri, um dirigente da conservação dos tigres na Tailândia, onde as patrulhas já existem.
"São pequenos grupos armados. Somente a presença deles já assusta os caçadores. Mas é perigoso porque os contrabandistas também estão armados. Houve tiroteios e mortos", detalhou.
A extensão dos territórios também dificulta o controle. Na Rússia, "o problema é que temos essas zonas imensas e, teoricamente, devemos inspecionar todos os veículos. É simplesmente impossível", lamentou Vladimir Istomine, dirigente de uma agência governamental russa encarregada de proteger a fauna.
Embora a "prioridade número 1" siga sendo a caça ilegal, segundo o Global Tiger Iniciative, a destruição do hábitat do tigre resultante da expansão das cidades vem imediatamente após.
Encurralados em terras pequenas, os tigres custam a encontrar presas e reproduzem-se com dificuldade. A solução passaria pela criação de corredores protegidos entre os diferentes lugares onde vivem os felinos para permitir que eles evoluam a despeito do homem.
"Precisamos conectar os parques naturais para permitir a diversidade genética entre os tigres", crucial para a preservação de qualquer espécie, defende Vattakaven. Segundo os especialistas, o desafio também é político: é preciso convencer os governos envolvidos a inscrever a proteção dos tigres em suas agendas.
Contudo, é mais fácil falar do que fazer: na Rússia, por exemplo, os tigres vivem em "zonas de pleno desenvolvimento econômico. Sua conservação não é prioridade", lamentou Vladimir Istomine.
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No início do século XX, existiam cerca de 100 mil animais espalhados pelo continente asiático, da Índia à China, passando pela Rússia. Agora, os mais otimistas contabilizam 3,5 mil tigres selvagens. "A população de tigres está em declínio. Estão ameaçados pela destruição de seu hábitat e a caça ilegal", explicou Joseph Vattakaven, um especialista de tigres na Índia da organização ecologista WWF (World Wildlife Fund).
Vattakaven e outros especialistas vindos da Ásia reuniram-se nesta semana no zoológico de Washington convocados pela organização "Global Tinger Initiative", que trabalha pela preservação da espécie, para trocar ideias e promover soluções. Símbolo de força e ferocidade, o predador passou a ser perseguido por caçadores fascinados pela pele branca ou alaranjada com listras pretas. Seus ossos, dentes, garras, bigodes e órgãos também são muito valorizados e utilizados na medicina tradicional, como, por exemplo, a sopa de pênis de tigre que aumentaria o desempenho sexual, e têm alto preço no mercado negro.
Por essas razões, não é de se estranhar que o animal seja negociado ilegalmente por "50 mil dólares ou até mais", informou Vattakaven, destacando ainda que os compradores são em maioria da China. Para lutar contra a caça ilegal "todos devem se empenhar": tanto as autoridades governamentais como a população que vive nas proximidades do hábitat dos felinos.
Uma das ideias expostas consiste na criação de patrulhas especializadas com ampla experiência na atividade ilegal, capazes de dissuadir os caçadores e também de detê-los em caso de hostilidade, explicou Somphot Duangchantrasiri, um dirigente da conservação dos tigres na Tailândia, onde as patrulhas já existem.
"São pequenos grupos armados. Somente a presença deles já assusta os caçadores. Mas é perigoso porque os contrabandistas também estão armados. Houve tiroteios e mortos", detalhou.
A extensão dos territórios também dificulta o controle. Na Rússia, "o problema é que temos essas zonas imensas e, teoricamente, devemos inspecionar todos os veículos. É simplesmente impossível", lamentou Vladimir Istomine, dirigente de uma agência governamental russa encarregada de proteger a fauna.
Embora a "prioridade número 1" siga sendo a caça ilegal, segundo o Global Tiger Iniciative, a destruição do hábitat do tigre resultante da expansão das cidades vem imediatamente após.
Encurralados em terras pequenas, os tigres custam a encontrar presas e reproduzem-se com dificuldade. A solução passaria pela criação de corredores protegidos entre os diferentes lugares onde vivem os felinos para permitir que eles evoluam a despeito do homem.
"Precisamos conectar os parques naturais para permitir a diversidade genética entre os tigres", crucial para a preservação de qualquer espécie, defende Vattakaven. Segundo os especialistas, o desafio também é político: é preciso convencer os governos envolvidos a inscrever a proteção dos tigres em suas agendas.
Contudo, é mais fácil falar do que fazer: na Rússia, por exemplo, os tigres vivem em "zonas de pleno desenvolvimento econômico. Sua conservação não é prioridade", lamentou Vladimir Istomine.
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09 junho 2010
Roda da Excelência
Uma enorme roda-gigante que proporciona bela visão de toda a cidade. A descrição poderia até ser do London Eye, um dos mais famosos pontos turísticos de Londres, mas se refere à nova - e luxuosa - atração da Cidade do Cabo: a "Roda da Excelência". Inaugurada nesta terça-feira, ela tem função de cativar os milhares de turistas que passarão pela África do Sul durante a Copa do Mundo.
Com 50 m de altura, a máquina possui 36 cabines que têm capacidade para oito pessoas cada e são equipadas com ar-condicionado e monitores de LCD. Durante a volta completa, que dura 20 minutos, o passageiro poderá ver de cima a Table Mountain e a Robben Island, os dois principais pontos turísticos da cidade. Além disso, cabines VIPs serão preparadas com vinhos e canapés para os turistas que quiserem ainda mais luxo. Os preços dos ingressos vão de 50 a 80 rands (R$ 12 a R$19). Alunos de escolas locais foram os primeiros a experimentar o "brinquedo" e, logo ao descer, já queriam repetir a dose.
A "Roda da Excelência" custa cerca de R$ 15 milhões, mas foi alugada pela Cidade do Cabo somente por seis meses para explorar o momento favorável da indústria de turismo. "A roda-gigante é de uma empresa holandesa e ficará aqui apenas até o dia 8 de dezembro. É uma ótima maneira de atrair turistas durante o período do Mundial e oferecê-los uma experiência divertida e segura", diz John Elliot, diretor comercial da V&A Waterfront, área nobre da Cidade do Cabo onde fica a nova atração. A região costuma receber entre 40 e 50 mil visitantes em junho, mas esse número deve triplicar com a chegada da Copa.
Sem revelar os valores gastos no aluguel da peça, Elliot crê em lucro garantido e afirma que a expectativa é de grande público, todos os dias, até o final deste mês.
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Com 50 m de altura, a máquina possui 36 cabines que têm capacidade para oito pessoas cada e são equipadas com ar-condicionado e monitores de LCD. Durante a volta completa, que dura 20 minutos, o passageiro poderá ver de cima a Table Mountain e a Robben Island, os dois principais pontos turísticos da cidade. Além disso, cabines VIPs serão preparadas com vinhos e canapés para os turistas que quiserem ainda mais luxo. Os preços dos ingressos vão de 50 a 80 rands (R$ 12 a R$19). Alunos de escolas locais foram os primeiros a experimentar o "brinquedo" e, logo ao descer, já queriam repetir a dose.
A "Roda da Excelência" custa cerca de R$ 15 milhões, mas foi alugada pela Cidade do Cabo somente por seis meses para explorar o momento favorável da indústria de turismo. "A roda-gigante é de uma empresa holandesa e ficará aqui apenas até o dia 8 de dezembro. É uma ótima maneira de atrair turistas durante o período do Mundial e oferecê-los uma experiência divertida e segura", diz John Elliot, diretor comercial da V&A Waterfront, área nobre da Cidade do Cabo onde fica a nova atração. A região costuma receber entre 40 e 50 mil visitantes em junho, mas esse número deve triplicar com a chegada da Copa.
Sem revelar os valores gastos no aluguel da peça, Elliot crê em lucro garantido e afirma que a expectativa é de grande público, todos os dias, até o final deste mês.
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07 junho 2010
Hotel de Lixo
A super modelo e ativista ecológica dinamarquesa Helena Christensen se tornou neste sábado a primeira cliente de um hotel inteiramente feito de lixo, em Roma, informa o jornal italiano Corriere della Sera. O hotel foi apresentado ao público no dia 3.
Christensen se hospedou no hotel temporário, construído por membros do projeto "Corona Save the Beach", ontem em razão do Dia Mundial do Meio Ambiente. O hotel, que é revestido por mais de 12 t de resíduos orgânicos, foi construído em menos de três dias utilizando objetos retirados de praias europeias
O prédio do hotel Save the Beach tem 8 m de altura, 12 m de comprimento, cinco quartos e está disponível para "todos aqueles que queiram demonstrar seu compromisso com a limpeza da costa", segundo a organização ambiental.
Christensen se hospedou no hotel temporário, construído por membros do projeto "Corona Save the Beach", ontem em razão do Dia Mundial do Meio Ambiente. O hotel, que é revestido por mais de 12 t de resíduos orgânicos, foi construído em menos de três dias utilizando objetos retirados de praias europeias
O prédio do hotel Save the Beach tem 8 m de altura, 12 m de comprimento, cinco quartos e está disponível para "todos aqueles que queiram demonstrar seu compromisso com a limpeza da costa", segundo a organização ambiental.
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05 junho 2010
Maluco Beleza
Quando Acabar o Maluco Sou Eu
-------- (Raul Seixas)
Toda vez que eu olho no espelho a minha cara
Eis que sou normal e isso é coisa rara
A minha enfermeira tem mania de artista
Trepa em minha cama, crente que é uma trapezista
Eu não vou dizer que eu também seja perfeito
Mamãe me viciou a só querer mamar no peito
Ehê, Ahá! Quando acabar o maluco sou eu
Ahá! Quando acabar, o maluco sou eu
O russo que guardava o botão da bomba "H"
Tomou um pilequinho e quis mandar tudo pro ar
Seu Zé, preocupado anda numa de horror
Pois falta um carimbo no seu "Tito" de eleitor
Ehê, Ahá! Quando acabar o maluco sou eu
Ahá! Quando acabar, o maluco sou eu
Eu sou louco mais sou feliz
Muito mais louco é quem me diz
Eu sou dono, dono do meu nariz
Em Feira de Santana ou mesmo em Paris
Não bulo com governo, com polícia, nem censura
É tudo gente fina, meu advogado jura
Já pensou o dia em que o Papa se tocar
E sair pelado pela Itália a cantar
Ehê, Ahá! Quando acabar o maluco sou eu
Ahá! Quando acabar, o maluco sou eu...
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-------- (Raul Seixas)
Toda vez que eu olho no espelho a minha cara
Eis que sou normal e isso é coisa rara
A minha enfermeira tem mania de artista
Trepa em minha cama, crente que é uma trapezista
Eu não vou dizer que eu também seja perfeito
Mamãe me viciou a só querer mamar no peito
Ehê, Ahá! Quando acabar o maluco sou eu
Ahá! Quando acabar, o maluco sou eu
O russo que guardava o botão da bomba "H"
Tomou um pilequinho e quis mandar tudo pro ar
Seu Zé, preocupado anda numa de horror
Pois falta um carimbo no seu "Tito" de eleitor
Ehê, Ahá! Quando acabar o maluco sou eu
Ahá! Quando acabar, o maluco sou eu
Eu sou louco mais sou feliz
Muito mais louco é quem me diz
Eu sou dono, dono do meu nariz
Em Feira de Santana ou mesmo em Paris
Não bulo com governo, com polícia, nem censura
É tudo gente fina, meu advogado jura
Já pensou o dia em que o Papa se tocar
E sair pelado pela Itália a cantar
Ehê, Ahá! Quando acabar o maluco sou eu
Ahá! Quando acabar, o maluco sou eu...
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03 junho 2010
Eike Batista
A fortuna do empresário brasileiro Eike Batista, US$ 27 bilhões segundo a revista Forbes, é maior que as riquezas produzidas em todo ano de 2008 pelo Paraguai. Com 6,2 milhões de habitantes, o país produziu US$ 16 bilhões, de acordo com dados do Banco Mundial.
O controlador do Grupo EBX também teria mais dinheiro que o produzido no Nepal (US$ 12,6 bilhões), na Jamaica (US$ 15, bilhões), em El Salvador (USS$ 22,1 bilhões) e na Costa do Marfim (US$ 23,4 bilhões) em 2008 - último ano com dados fechados no Banco Mundial.
Além de ser um empresário ousado, visionário e seguro de suas estratégias nos negócios, há uma característica que chama a atenção na personalidade do homem mais rico do Brasil e o oitavo do mundo. Com senso de humor, Eike Batista não esconde sua opção por ter dedicado o auge da sua juventude aos primeiros passos para o que se tornaria um grande império.
"Decidi não ir para a praia", brincou o empresário, mineiro de Governador Valadares, atualmente residente no Rio de Janeiro, durante palestra realizada na terça-feira, na Fundação Armando Alvares Penteado (Faap), em São Paulo. Ele se referia ao início da sua trajetória empresarial no Brasil no final da década de 1970, quando voltou dos seus estudos na Europa e fez uma visita à Amazônia, onde se produzia muito ouro.
Ao perceber que se tratava de um bom negócio, Eike comprou uma mina da região com empréstimo tomado de dois joalheiros do Rio de Janeiro. Ele comprava o ouro em pó e entregava o produto final aos joalheiros. O resultado disso foram US$ 6 milhões em um ano e meio, aos 23 anos. A partir daí, o empresário passou a criar novas empresas, associar-se a grupos internacionais, investir em outros países, entrar no mercado de capitais, controlar empresas cujas ações se destacam no mercado financeiro e aplicar sua fortuna em empresas de diferentes setores da economia, até alcançar o posto de oitavo homem mais rico do mundo.
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O controlador do Grupo EBX também teria mais dinheiro que o produzido no Nepal (US$ 12,6 bilhões), na Jamaica (US$ 15, bilhões), em El Salvador (USS$ 22,1 bilhões) e na Costa do Marfim (US$ 23,4 bilhões) em 2008 - último ano com dados fechados no Banco Mundial.
Além de ser um empresário ousado, visionário e seguro de suas estratégias nos negócios, há uma característica que chama a atenção na personalidade do homem mais rico do Brasil e o oitavo do mundo. Com senso de humor, Eike Batista não esconde sua opção por ter dedicado o auge da sua juventude aos primeiros passos para o que se tornaria um grande império.
"Decidi não ir para a praia", brincou o empresário, mineiro de Governador Valadares, atualmente residente no Rio de Janeiro, durante palestra realizada na terça-feira, na Fundação Armando Alvares Penteado (Faap), em São Paulo. Ele se referia ao início da sua trajetória empresarial no Brasil no final da década de 1970, quando voltou dos seus estudos na Europa e fez uma visita à Amazônia, onde se produzia muito ouro.
Ao perceber que se tratava de um bom negócio, Eike comprou uma mina da região com empréstimo tomado de dois joalheiros do Rio de Janeiro. Ele comprava o ouro em pó e entregava o produto final aos joalheiros. O resultado disso foram US$ 6 milhões em um ano e meio, aos 23 anos. A partir daí, o empresário passou a criar novas empresas, associar-se a grupos internacionais, investir em outros países, entrar no mercado de capitais, controlar empresas cujas ações se destacam no mercado financeiro e aplicar sua fortuna em empresas de diferentes setores da economia, até alcançar o posto de oitavo homem mais rico do mundo.
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01 junho 2010
Cratera Gigante
As autoridades guatemaltecas estão investigando a cratera gigante que se abriu no meio de um cruzamento da capital do país, Cidade da Guatemala. No início, as autoridades anunciaram que as fortes chuvas causadas pela tempestade tropical Agatha teriam causado o buraco que engoliu um prédio de três andares, mas somente um estudo mais aprofundado irá determinar o que pode ter ocorrido.
No último mês de abril, uma outra cratera de grandes proporções também se abriu na região matando três pessoas.
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No último mês de abril, uma outra cratera de grandes proporções também se abriu na região matando três pessoas.
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