O país tem
aproximadamente 9,4 mil emissoras de rádio em funcionamento, incluindo
emissoras comerciais AM e FM e rádios comunitárias. O número é mais que o dobro
do registrado há dez anos, segundo dados do Ministério das Comunicações.
O número de aparelhos
de rádio convencionais passa de 200 milhões no Brasil, além de 23,9 milhões de
receptores em automóveis e do acesso por aparelhos celulares, que somam cerca
de 90 milhões. Isso sem falar no acesso às emissoras pela internet, por meio de
computadores e smartphones. Aproximadamente 80% das
emissoras do país já transmitem sua programação pela rede mundial de
computadores.
O presidente da Abert,
Daniel Slaviero, destaca que o rádio está se adaptando às novas tecnologias
para disputar o mercado altamente competitivo da informação e do
entretenimento. “Acreditamos no futuro do rádio, não como nossos pais e avós o
conheceram, mas inovador, ágil, interativo e com a mesma importância social,
eficiência comunicativa e proximidade com as comunidades e os ouvintes. Aos 90
anos, não há dúvida de que o rádio está em plena reinvenção”, avalia.
Para o ministro das
Comunicações, Paulo Bernardo, o rádio faz parte da cultura dos brasileiros e
não perderá espaço porque está acompanhando a evolução do setor. “Neste momento
especial de transformações tecnológicas e do aparecimento de outras mídias, o
rádio segue firme no nosso dia a dia porque também se transformou. Hoje é
comum, corriqueiro, ouvirmos a transmissão da programação também pela internet,
direto das redações das emissoras”, diz. O ministro garante que o governo
trabalha para dar à radiodifusão a flexibilidade e pujança necessárias para
continuar a crescer.