20 abril 2013
17 abril 2013
15 abril 2013
Rod Stewart
O cantor e compositor britânico
Roderick David Stewart, conhecido como Rod Stewart,
nasceu em Londres, no dia 10 de Janeiro de 1945.
13 abril 2013
Bugatti Veyron
O Bugatti Veyron 16.4 Grand Sport
Vitesse bateu o recorde de velocidade para um carro conversível de produção em
série. O feito foi divulgado pela fabricante Bugatti. Segundo a empresa, seu
modelo bateu os 408,84 km/h. O teste foi certificado por uma organização alemã.
A versão utilizada para bater o recorde - pintada com cores diferentes da
regular - terá oito unidades produzidas e será vendida por 1,99 milhão de euros
(cerca de R$ 5,1 milhões) mais impostos. O carro será mostrado pela primeira
vez em público no final deste mês, durante o salão do automóvel de Xangai.
O Veyron 16.4 Grand Sport Vitesse é equipado com motor 8.0 capaz de gerar
1.200 cavalos de potência. A transmissão é de sete velocidades, com tração nas
quatro rodas. Segundo a Bugatti, o veículo vai de zero a 300 km/h em 16
segundos.
De acordo com o fabricante, o modelo bate os 104 km/h ainda em primeira
marcha (a 5 mil rotações por minuto).
11 abril 2013
DynaTAC
A primeira ligação feita de um telefone celular completou 40 anos no dia 3 de abril. O aparelho usado em 1973, chamado DynaTAC, foi criado por Martin Cooper, então funcionário da Motorola.
Cooper saiu com o objeto, que então pesava 1,1 quilo, pelas ruas de Nova York. Em seu primeiro teste, ele ligou para a Bell Labs, uma divisão da operadora AT&T na época.
Segundo conta o engenheiro, o visual do protótipo foi escolhido em um concurso interno entre cinco designers industriais da Motorola. "Escolhi o mais simples, e esse design básico durou por quase 15 anos", relata ele no site que leva seu nome.
Da primeira ligação até a criação do aparelho DynaTAC 8000X, o primeiro celular colocado à venda ao consumidor, foram dez anos de pesquisas, supervisionadas por Cooper.
09 abril 2013
Vaca Nepalesa
Em Catmandu, no Nepal, veículos dividem o espaço com vacas, espalhadas
pela cidade. A polícia da capital do país lançou uma campanha recentemente para
arrebanhar as vacas que andam pelas ruas, já que o animal, considerado sagrado,
acaba causando diversos acidentes de trânsito e engarrafamentos.
O Nepal é um pequeno país localizado no sul da Ásia, entre a Índia e a República Popular da China (Tibete). O seu tamanho contrasta com uma superpopulação estimada entre 22 e 23 milhões de habitantes.
O relevo do Nepal é composto em
grande parte pelas altas montanhas da Cordilheira do Himalaia, com vários picos de mais de 6.000 metros de
altitude, destacando-se, entre estes, o Monte
Everest, o ponto mais alto da Terra. Juntamente com o
Everest, o Nepal abriga oito das quatorze montanhas que possuem mais de 8.000 metros de altitude.
O Nepal é um pequeno país localizado no sul da Ásia, entre a Índia e a República Popular da China (Tibete). O seu tamanho contrasta com uma superpopulação estimada entre 22 e 23 milhões de habitantes.
07 abril 2013
05 abril 2013
Maior Abandonado
vdk01 Maior Abandonado
Eu tô perdido
Sem pai nem mãe
Bem na porta da tua casa
Eu tô pedindo
A tua mão
E um pouquinho do braço
Sem pai nem mãe
Bem na porta da tua casa
Eu tô pedindo
A tua mão
E um pouquinho do braço
Migalhas dormidas do teu pão
Raspas e restos
Me interessam
Pequenas porções de ilusão
Mentiras sinceras me interessam
Me interessam, me interessam
Raspas e restos
Me interessam
Pequenas porções de ilusão
Mentiras sinceras me interessam
Me interessam, me interessam
Eu tô pedindo
A tua mão
Me leve para qualquer lado
Só um pouquinho
De proteção
Ao maior abandonado
A tua mão
Me leve para qualquer lado
Só um pouquinho
De proteção
Ao maior abandonado
Teu corpo com amor ou não
Raspas e restos me interessam
Me ame como a um irmão
Mentiras sinceras me interessam
Me interessam
Raspas e restos me interessam
Me ame como a um irmão
Mentiras sinceras me interessam
Me interessam
Migalhas dormidas do teu pão
Raspas e restos
Me interessam
Pequenas poções de ilusão
Mentiras sinceras me interessam
Me interessam...
Raspas e restos
Me interessam
Pequenas poções de ilusão
Mentiras sinceras me interessam
Me interessam...
Estou pedindo
A tua mão
Me leve para qualquer lado
Só um pouquinho
De proteção
Ao maior abandonado
A tua mão
Me leve para qualquer lado
Só um pouquinho
De proteção
Ao maior abandonado
03 abril 2013
Quextão de Extilo
Improvável
aquele time. Ia mesmo acabar.
No gol o negão
de dois metros se aquecia antes do jogo com chutes pro alto em que o bico da
chuteira batia no travessão. Quando adotaram traves de metal, parafusou uma
plaquinha no bico pra fazer barulho. Plén!! Todo mundo olhava.
Às vezes fazia no meio do jogo, se o time atacava e ele
não merecia atenção. Plén! Olhos da torcida – chicote de câmara – tentando
seguir um ace. Até os jogadores se viravam. Ele fingia que nada.
O onze
(“ixtrema-isquerda”, como se apresentava) chegava de tergal acima do umbigo,
camisa de cores, pastinha de “maxcate”, Ray-ban, bico-fino. Chamado de Caju por
suposta semelhança com o Paulo César, adotou o imaginado estilo no campo e no
sotaque, embora nunca houvesse saído ali do fundo de Minas.
Pastinha marrom em cima das roupas no banquinho, ritual de
noiva (“expera, poxa vida, me emprexta o talco?”), calção no umbigo da corcova
de magrelo, perna fina, cabelo armado. Só tocava. No trotinho, pedia a bola
(“na ixquerda, na ixquerda”), mas tirava o pé na dividida e, se estava livre,
dava o passe mais fácil, mais perto, mais fraco. “Ixtilo”, respondia se reclamassem.
Saía limpo e cheiroso. Dia de chuva não aparecia (“istirão na coxa isquerda,
cara, dói demaix”).
Na lateral,
alto, forte, bigode do Belchior, alcunha Rivelino, o sujeito da voz fina e
chute chocho, tímido, isolado. Até que assumiu o caso com o laqueador de
móveis, cabelo Chanel, baixote, gordito, na estica, a carteira de documentos
comprida na mão junto ao peito, óculos escuros cobrindo a testa. Ninguém
comentou. Numa derrota, todos ficaram olhando sentidos o parceiro, engomado e
silencioso, consolando o lateral enorme, chorando sentado de meia arriada ao
lado do gramado. Triste, triste. Um senhor, autoridade, temido, membro do
Lions, chegou a ir lá levar um lenço e dar um tapinha nas costas.
O time acabou quando o Caju, sem perceber, se viu na cara do
gol. Ia tocar de biquinho, o goleiro já era, ele empinou o peito e pôs os
braços e as mãos como as de um pianista, o rumor da torcida, havia um fotógrafo
bem ali ao lado da trave, a bola mansa, só a classe, a elegância, silêncio
súbito, só o sopro seco nas folhas –
- Plén!
O goleiro dera um chute lá atrás, no travessão. O óóóóó do
chicote, o baque do ace. O Caju se assustou, hesitou (“fiquei paxmo, cara,
fiquei paxmo!”, disse muitas vezes depois, inconsolável), a bola passou nobre,
compenetrada e catita como um cavalo marinho na trilha até a linha de fundo e
ali parou, um palmo fora de campo.
Espanto.
Piscadas. Fúria.
O Caju perdeu o personagem e queria matar o goleiro. Mas
manteve o sotaque: “vou buxcar minha pixtola!”, partindo pra pegar a pastinha
envernizada. O pessoal segurava. O negão queria encarar e amassar-lhe a cara
(“sujeito metido! errou o gol e eu que sou culpado?”).
Foi o Rivelino
que conseguiu conter o goleiro. Deu-lhe uma chave de braço e o jogou no chão.
Ficou ali em cima, imobilizando-o enquanto o Caju insistia: “minha pixtola, vou
ixtourar ox miolox dele!”.
O ralo público, que não estava gostando do jogo, vibrou
com a confusão. Mas depois se cansou: o negão lá derrubado, o Caju já só
fingindo que ia se vingar (“quase me mata de suxto, vou raxgar esse negão no
pexcoço!”), o jogo acabou, começou todo mundo a ir embora.
Só o laqueador,
lá no cantinho, na arvorezinha perto do sorveteiro, é que ficou. Calado.
Nervoso, talvez com ciúme daquela imobilização.
O fato é que o time acabou ali.
Primeiro, o
Rivelino disse que não poderia ir mais. Ia ajudar na fábrica de móveis
(“cresceu muito, muito movimento”). O Caju não queria se arriscar a encontrar o
goleiro e mudou de praça – dizem que pro interior do Rio, onde tentou manter o
“ixtilo” mas ganhou o apelido de Mazzaropi (pela calça ou pela prosódia) e
largou o “ixporte” alegando perseguição.
O negão foi ser lixeiro. Ou bombeiro. Ou bedel.
Não sei.
Nunca mais vi.
(Texto de LUIZ GUILHERME PIVA)
01 abril 2013
Modernidade
"De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver
prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça, de tanto ver
agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se da
virtude, a rir-se da honra e a ter vergonha de ser honesto."
(Rui Barbosa)
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