Em 1920, procurando resolver (ou pelo menos
aliviar) os problemas de violência e pobreza que cresciam assombrosamente nos
Estados Unidos, o governo ouviu o clamor de várias
campanhas religiosas e se convenceu de que proibir o uso de bebidas alcoólicas seria
a solução.
Nascia então a 18ª emenda da Constituição Americana, proibindo a
fabricação, transporte e comercialização de bebidas alcoólicas em todo o país.
De início, a
população apoiou e realmente acreditou que essa medida seria um grande passo
para a melhora do país.
No entanto, com o passar do tempo, milhões de pessoas
já não se importavam mais para a proibição e a preocupação agora era como
burlar a fiscalização para poder beber um whisky em paz.
Foi o estopim para os mafiosos.
A máfia tirou seu foco da prostituição e do jogo,
se dedicando ao ramo de bebidas.
Os gângsteres lucravam atendendo toda a demanda de
pessoas que procuravam por bebida alcoólica.
Destaque para mafiosos como Joseph Bonanno
(Inspiração de “O Poderoso Chefão”), Dean O’Banion, Johnny Torrio e o mais
famoso de todos, Al Capone.
Os anos se passavam e
o governo notava que o índice de criminalidade aumentava cada vez mais.
Definitivamente, a proibição não era a solução.
Após a quebra da bolsa de valores de Nova York em 1929, uma crise
financeira assolou os Estados Unidos.
O governo chegou à conclusão de que revogar a
proibição estimularia o comércio de bebidas, criando novos empregos e
aumentando a arrecadação de impostos.
Finalmente, em 1933,
Franklin Roosevelt conseguiu que o Congresso revogasse a emenda de proibição da
bebida alcoólica.
Na imagem abaixo, datada de 1924, homens se preparam para destruir uma
torre com dezenas de barris de bebidas alcoólicas, devido à Lei
Seca que ainda vigorava.