A
espécie é absolutamente sensível e está desaparecendo por pequenas mudanças
climáticas que promovem alterações na temperatura das florestas, na qualidade
do ar, precipitação de chuvas e no fluxo de água.
Existe
apenas um único predador da Rã Arlequim: uma mosca que deposita suas larvas nas
costas do animal. O que ocorre depois? As larvas começam a penetrar o corpo da
rã, atingindo vários órgãos. Elas começam então um processo de destruição,
comendo a rã de dentro pra fora.
Existem
várias espécies do gênero Atelopus, todas venenosas. Apesar de integrar a lista
de ameaçadas de extinção, um casal de uma espécie inédita, porém do mesmo
gênero, foi encontrado em 2007 com cores totalmente diferentes das catalogadas
até então. Isso criou esperança nos biólogos sobre uma possível tentativa de
preservação.
Ela se
alimenta de minúsculos artrópodes que são facilmente encontrados em tempos de
seca. Não possuem o hábito de se locomoverem por longas distâncias, passando
boa parte do tempo no mesmo lugar. Isso ocorre porque elas não têm nenhum
motivo para “fugir”, visto que suas cores chamativas servem naturalmente de
alerta para nenhum animal chegar perto.
Essas
rãs são péssimas nadadoras e quase nunca entram na água, com exceção dos
períodos reprodutivos. Estima-se que 1/3 das 110 espécies conhecidas
desapareceram entre os anos de 1980 e 1990, sendo o fungo Batrachochytrium
dendrobatidis o principal culpado pelas mortes.