07 setembro 2019

IRE-1305

Conta Sebastião Nery, em ‘1950 histórias do Folclore Político Brasileiro’, que Henrique Alves, coronelão de Ilhéus, lá pelo início do século passado, em 1922, desembarcou com terno branco, sapato de duas cores, bengala e chapéu Panamá no Porto de Salvador, de um navio da extinta Companhia de Navegação Bahiana, justo na hora em que Porto de Sousa, da oposição ao governador José Joaquim Seabra, o J. J. Seabra, fazia um comício.
Houve um corre-corre, alguém pisou no pé do coronel, ele agarrou o homem pelo braço:
– Meu amiguinho, estou chegando de viagem, não venho vendendo valentia e nem comprando covardia. Da próxima vez olhe por onde anda e pise ao largo.
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