Virou sensação, até
pelos slogans que ele adotou: Vai dar Tabaco, Tabaco todo mundo gosta, Vou de
Tabaco.
Hora da apuração. Era
no tempo em que o voto era riscado no papel (as urnas eletrônicas começaram em
1996). Lá uma hora apareceu um voto: xibiu. ‘Voto nulo!’, gritaram. Ele
contestou, foi à juíza:
– Doutora, o voto é
meu.
– Não, senhor. O voto
não é seu.
Apareceu outro voto:
Xoxota. De novo discussão, de novo na juíza, que cortou a conversa:
– Senhor, o voto não é
seu e não me venha mais aqui questionar isso.
Fim da apuração,
teve 200 votos, perdeu. E alguém perguntou-lhe:
– E aí, Tabaco, como
foi?
– Fui o mais votado,
mas fui garfado.
Puxava um papel do
bolso e mostrava.
– Olhe aqui. Foram 200 votos em Tabaco, 150 em xibiu, 130 em xoxota e 190 em bu…
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