O ônibus espacial Atlantis aterrissou nesta quarta-feira com seis astronautas a bordo ao final de sua última missão completando uma corrida de 25 anos de serviço, segundo imagens ao vivo da televisão da Nasa. O ônibus tocou a pista do Centro Espacial Kennedy às 8h48 local depois de uma vertiginosa descida de 69 minutos.
O Atlantis acoplou-se no domingo, dia 16, e permaneceu ligado à ISS por sete dias, durante os quais os tripulantes levaram para a estação internacional 12 toneladas de equipamentos e provisões, incluindo uma antena de comunicações, as baterias de armazenamento de energia e o módulo russo Rassvet, mas também alimentos e material para experimentos científicos.
O Rassvet ou MRM-1 é um minimódulo pressurizado de seis metros de comprimento e 2,24 de diâmetro que pesa cinco toneladas vazio. Servirá para as manobras de aproximação da estação das naves russas Soyuz e Progress, e também para armazenamento.
Após esse voo, a princípio restam apenas duas viagens para os ônibus espaciais americanos: do Discovery, na metade de setembro, e do Endeavour, no final de novembro. Depois, as três naves serão enviadas ao museu, coroando três décadas de serviço que permitiram a construção da ISS.
Com a aposentadoria da frota de ônibus espaciais, os Estados Unidos dependerão dos Soyuz russos para levar seus astronautas à Estação, até que um lançador americano fique pronto para substituição em 2015.
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28 maio 2010
26 maio 2010
Tempestade
O astronauta japonês Soichi Noguchi divulgou nesta terça-feira uma imagem registrada da Estação Espacial Internacional de uma tempestade sobre o oceano Atlântico. Noguchi não deixa claro em qual região foi registrada a foto, mas pode se tratar de um sistema de baixa pressão observado por cientistas e que pode se tornar a primeira tempestade tropical do ano, mesmo a uma semana do início da temporada de furacões.
O sistema de baixa pressão observado ocorre nas Bahamas e o Centro Nacional de Furacões dos Estados Unidos afirma que há uma chance entre 30% e 50% de se tornar uma tempestade subtropical ou tropical - que são mais fracas que furacões, mas podem se transformar nestes.
Apesar da possibilidade da tempestade ficar mais forte, os cientistas não acreditam que ela trará destruição, no máximo altas ondas na costa, já que deve se direcionar ao mar aberto. Apesar disso, tempestades desse porte antes da temporada de furacões são incomuns.
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O sistema de baixa pressão observado ocorre nas Bahamas e o Centro Nacional de Furacões dos Estados Unidos afirma que há uma chance entre 30% e 50% de se tornar uma tempestade subtropical ou tropical - que são mais fracas que furacões, mas podem se transformar nestes.
Apesar da possibilidade da tempestade ficar mais forte, os cientistas não acreditam que ela trará destruição, no máximo altas ondas na costa, já que deve se direcionar ao mar aberto. Apesar disso, tempestades desse porte antes da temporada de furacões são incomuns.
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24 maio 2010
Atlantis
Os astronautas Michael Good e Garrett Reisman iniciaram nesta sexta-feira as tarefas de seu terceiro e último passeio espacial, durante a missão final da nave Atlantis à Estação Espacial Internacional (ISS).
Good e Reisman saíram do modulo Quest às 10h27 quando a ISS e a Atlantis, acopladas, orbitavam a 27 mil km/h a cerca de 350 quilômetros sobre o Brasil.
Seu objetivo principal é a substituição das últimas duas baterias de um setor do eixo central da estação espacial. Eles também devem instalar um conector do tanque de refrigeração e porão no compartimento de carga e um dispositivo para operações de carga que será instalado posteriormente no módulo Zarya.
Caso o cronograma seja cumprido como está previsto, esta será a última tarefa realizada pelos astronautas da Atlantis. Assim que voltar ao Centro Espacial Kennedy na próxima quarta-feira a nave será aposentada após cumprir mais de 25 anos de operações.
As outras duas naves da frota, a Discovery e a Endeavour, também serão aposentadas assim que completarem suas missões na ISS, em setembro e novembro, respectivamente.
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Good e Reisman saíram do modulo Quest às 10h27 quando a ISS e a Atlantis, acopladas, orbitavam a 27 mil km/h a cerca de 350 quilômetros sobre o Brasil.
Seu objetivo principal é a substituição das últimas duas baterias de um setor do eixo central da estação espacial. Eles também devem instalar um conector do tanque de refrigeração e porão no compartimento de carga e um dispositivo para operações de carga que será instalado posteriormente no módulo Zarya.
Caso o cronograma seja cumprido como está previsto, esta será a última tarefa realizada pelos astronautas da Atlantis. Assim que voltar ao Centro Espacial Kennedy na próxima quarta-feira a nave será aposentada após cumprir mais de 25 anos de operações.
As outras duas naves da frota, a Discovery e a Endeavour, também serão aposentadas assim que completarem suas missões na ISS, em setembro e novembro, respectivamente.
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22 maio 2010
Grilo Verde
O fotógrafo belga Guido Sterkendries passou os últimos dez anos no alto de árvores em florestas tropicais do Brasil e do Panamá, registrando imagens de espécies raras e pouco fotografadas.
Em estruturas de bambu ou madeira, Sterkendries chegou a passar até duas semanas a dezenas de metros de altura, à espera da imagem perfeita. O fotógrafo testemunhou os efeitos do desmatamento e da poluição sobre ecossistemas frágeis.
Em áreas ainda intocadas no Brasil e no Panamá, ele contou com a ajuda de moradores e tribos locais para encontrar o melhor local para montar acampamento.
Para subir ao topo das árvores, Sterkendries usou uma combinação de cordas e roldanas. Entre as fotos que tirou na floresta, duas se destacam: a de um sapo venenoso azul, no Panamá, que foi fotografado pela primeira vez por Sterkendries, e a do bugio do Pantanal, um macaco que habita o topo das árvores da região mato-grossense. A couraça protetora do grilo que ilustra este post também chamou a atenção do fotógrafo na densa floresta panamenha.
Em junho, o belga pretende viajar do delta do Rio Amazonas até sua nascente para observar os efeitos das áreas desmatadas ao longo do rio.
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Em estruturas de bambu ou madeira, Sterkendries chegou a passar até duas semanas a dezenas de metros de altura, à espera da imagem perfeita. O fotógrafo testemunhou os efeitos do desmatamento e da poluição sobre ecossistemas frágeis.
Em áreas ainda intocadas no Brasil e no Panamá, ele contou com a ajuda de moradores e tribos locais para encontrar o melhor local para montar acampamento.
Para subir ao topo das árvores, Sterkendries usou uma combinação de cordas e roldanas. Entre as fotos que tirou na floresta, duas se destacam: a de um sapo venenoso azul, no Panamá, que foi fotografado pela primeira vez por Sterkendries, e a do bugio do Pantanal, um macaco que habita o topo das árvores da região mato-grossense. A couraça protetora do grilo que ilustra este post também chamou a atenção do fotógrafo na densa floresta panamenha.
Em junho, o belga pretende viajar do delta do Rio Amazonas até sua nascente para observar os efeitos das áreas desmatadas ao longo do rio.
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20 maio 2010
Urso Panda
A China criará um centro de treinamento para que pandas nascidos em cativeiro aprendam a viver sem ajuda de seus tratadores humanos, uma medida tomada por conta da morte de alguns exemplares que nasceram em centros de criação e foram libertados na natureza, informou a agência Xinhua.
O centro ficará na cidade de Dujiangyan (província de Sichuan, sudeste do país), perto do habitat natural dos animais, em uma zona que foi atingida por um forte terremoto há dois anos.
A iniciativa custará US$ 8,8 milhões, e terá uma floresta que, embora cercada e controlada por tratadores, vai reproduzir o habitat natural dos animais, considerados um símbolo nacional para os chineses.
A zona acomodará a princípio entre três e cinco animais, que "serão treinados para reduzir sua dependência dos homens, mesmo ainda vivendo em jaulas", segundo a informação oficial.
Os animais passarão dez anos em uma zona de treino. Aqueles que se desenvolverem bem serão levados a uma floresta intermediária, com algumas características de um ambiente natural, por outros cinco ou dez anos. Por fim, os que superarem esta fase serão transferidos a uma reserva natural onde viveriam praticamente em estado selvagem, destacou Zhang Zhihe, diretor do centro de criação de pandas da capital provincial, Chengdu.
O panda é um dos animais em maior perigo de extinção do mundo, devido à sua dificuldade de reprodução (problema derivado da perda de habitat e da endogamia). Atualmente há cerca de 1,6 mil exemplares em liberdade, nas florestas de montanha das províncias ocidentais chinesas de Sichuan, Gansu e Shaanxi.
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O centro ficará na cidade de Dujiangyan (província de Sichuan, sudeste do país), perto do habitat natural dos animais, em uma zona que foi atingida por um forte terremoto há dois anos.
A iniciativa custará US$ 8,8 milhões, e terá uma floresta que, embora cercada e controlada por tratadores, vai reproduzir o habitat natural dos animais, considerados um símbolo nacional para os chineses.
A zona acomodará a princípio entre três e cinco animais, que "serão treinados para reduzir sua dependência dos homens, mesmo ainda vivendo em jaulas", segundo a informação oficial.
Os animais passarão dez anos em uma zona de treino. Aqueles que se desenvolverem bem serão levados a uma floresta intermediária, com algumas características de um ambiente natural, por outros cinco ou dez anos. Por fim, os que superarem esta fase serão transferidos a uma reserva natural onde viveriam praticamente em estado selvagem, destacou Zhang Zhihe, diretor do centro de criação de pandas da capital provincial, Chengdu.
O panda é um dos animais em maior perigo de extinção do mundo, devido à sua dificuldade de reprodução (problema derivado da perda de habitat e da endogamia). Atualmente há cerca de 1,6 mil exemplares em liberdade, nas florestas de montanha das províncias ocidentais chinesas de Sichuan, Gansu e Shaanxi.
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18 maio 2010
Peixe Extinto
O conjunto de rabiscos e marcas ovais era estarrecedor, de início. Mas foi apenas uma questão de tempo até que Anthony Martin, especialista em rastros de fósseis, decifrasse o código do fóssil, e o usasse para contar a história de um peixe que viveu há 50 milhões de anos no Lago de Fósseis de Wyoming - e nadou em águas antes consideradas profundas demais para a respiração de um peixe.
Os rabiscos eram impressões das barbatanas do peixe, varrendo o fundo do lago, disse Martin, um professor do departamento de estudos ambientais na Universidade Emory.
E as marcas ovais, exatamente do tamanho da boca do peixe, indicam que o peixe deslizava ao longo da parte mais funda do lago em busca de alimento. Usando a distância entre as marcas de barbatanas, Martin e seus colegas determinaram que o peixe tinha cerca de meio metro de comprimento. Eles concluíram que as marcas eram de um peixe, já extinto, conhecido como Notogoneus osculus.
As descobertas contradizem uma teoria anterior, de que o nível de oxigênio na parte mais profunda do lago, estimada entre 10 e 15 metros, seria baixo demais para que um peixe pudesse respirar, disse Martin.
"Não só havia peixes nadando ali, como eles estavam se alimentando", disse o pesquisador.
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Os rabiscos eram impressões das barbatanas do peixe, varrendo o fundo do lago, disse Martin, um professor do departamento de estudos ambientais na Universidade Emory.
E as marcas ovais, exatamente do tamanho da boca do peixe, indicam que o peixe deslizava ao longo da parte mais funda do lago em busca de alimento. Usando a distância entre as marcas de barbatanas, Martin e seus colegas determinaram que o peixe tinha cerca de meio metro de comprimento. Eles concluíram que as marcas eram de um peixe, já extinto, conhecido como Notogoneus osculus.
As descobertas contradizem uma teoria anterior, de que o nível de oxigênio na parte mais profunda do lago, estimada entre 10 e 15 metros, seria baixo demais para que um peixe pudesse respirar, disse Martin.
"Não só havia peixes nadando ali, como eles estavam se alimentando", disse o pesquisador.
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16 maio 2010
Lontras Brancas
Um par de raríssimas lontras brancas nasceu em cativeiro no aquário Blue Planet, no Reino Unido. Segundo o estabelecimento, os funcionários só notaram que os filhotes eram brancos quando eles começaram a sair do ninho, já que os pais são marrons. Os tratadores acreditam que, apesar dos dois não apresentarem problemas sérios de saúde, eles sofrem de leucismo - uma condição rara na qual a pele do animal não produz o pigmento característico.
Os dois são lontras asiáticas de garra curta e ainda tiveram um terceiro irmão, que nasceu com a cor característica da espécie. O aquário ainda providenciou uma bateria de exames nos filhotes, mas não divulgou os resultados.
O estabelecimento explica que os filhotes só costumam sair do ninho após as primeiras seis ou sete semanas de vida, já que ainda não conseguem ver e são totalmente dependentes dos pais. O tempo médio de vida de uma lontra asiática de garra curta na natureza é desconhecido, mas em cativeiro elas vivem pelo menos 12 anos e muitas chegam ao 20º aniversário.
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Os dois são lontras asiáticas de garra curta e ainda tiveram um terceiro irmão, que nasceu com a cor característica da espécie. O aquário ainda providenciou uma bateria de exames nos filhotes, mas não divulgou os resultados.
O estabelecimento explica que os filhotes só costumam sair do ninho após as primeiras seis ou sete semanas de vida, já que ainda não conseguem ver e são totalmente dependentes dos pais. O tempo médio de vida de uma lontra asiática de garra curta na natureza é desconhecido, mas em cativeiro elas vivem pelo menos 12 anos e muitas chegam ao 20º aniversário.
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13 maio 2010
Alvejado
Um fotógrafo britânico conseguiu capturar a imagem de uma gaivota que sobreviveu à perfuração de sua cabeça por um dardo. A gaivota, que voava normalmente e não aparentava nenhum outro dano, foi avistada na cidade de Scarborough, na costa leste da Grã-Bretanha, ainda com o dardo atravessado no meio de sua cabeça, pouco acima da linha dos olhos.
O fotógrafo Graham Rhodes, acredita que o dardo foi lançado por uma besta (um espécie de arco e flecha de origem medieval) e disse estar preocupado que outros pássaros e até pessoas possam acabar feridos.
"Se eles estão atirando em gaivotas no céu e erram a mira, os dardos têm de ir para algum lugar e podem acabar ferindo alguém", afirmou Rhodes ao jornal Scarborough Evening News. "É impressionante que o pássaro ainda esteja voando com um dardo em sua cabeça, porque o peso do objeto deveria restringir seus movimentos."
Geoff Edmond, inspetor da Sociedade Protetora dos Animais da Grã-Bretanha para a área de Scarborough, disse ser "horrível" e "totalmente ilegal" atirar em pássaros.
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O fotógrafo Graham Rhodes, acredita que o dardo foi lançado por uma besta (um espécie de arco e flecha de origem medieval) e disse estar preocupado que outros pássaros e até pessoas possam acabar feridos.
"Se eles estão atirando em gaivotas no céu e erram a mira, os dardos têm de ir para algum lugar e podem acabar ferindo alguém", afirmou Rhodes ao jornal Scarborough Evening News. "É impressionante que o pássaro ainda esteja voando com um dardo em sua cabeça, porque o peso do objeto deveria restringir seus movimentos."
Geoff Edmond, inspetor da Sociedade Protetora dos Animais da Grã-Bretanha para a área de Scarborough, disse ser "horrível" e "totalmente ilegal" atirar em pássaros.
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12 maio 2010
Mamute
Pesquisadores afirmam que os mamutes originalmente eram uma espécie de clima tropical que se adaptou para viver em temperaturas árticas.
Bem, não o mamute em si, mas sua hemoglobina, aquela coisa dentro dos glóbulos vermelhos do sangue que pega o oxigênio nos pulmões e o distribui aos tecidos. Ao reconstruir a hemoglobina dos mamutes, uma equipe liderada por Kevin L. Campbell, da Universidade de Manitoba, no Canadá, descobriu como a espécie, originalmente tropical, se adaptou para viver em temperaturas árticas.
O trabalho de Campbell levanta uma possibilidade surpreendente: a de que grande parte da fisiologia de animais extintos pode, algum dia, ser recuperada a partir do DNA extraído de seus restos mortais.
"Esse é um resultado bastante animador e inicia um novo capítulo em paleontologia, um assunto geralmente limitado a examinar ossos e dentes velhos", disse Adrian Lister, especialista em evolução de mamutes do Museu de História Natural de Londres.
Os mamutes, apesar da associação com o norte congelado, surgiram nos trópicos - quando se separaram dos elefantes, há cerca de sete milhões de anos. Para adaptação ao frio das latitudes do norte, eles desenvolveram orelhas, uma grossa cobertura de pele e glândulas na pele para manter a pele bem oleosa.
Essas informações estão claras com seus restos mortais. Mas outros tipos de adaptação, que não sobreviveram, também foram necessários. A maioria dos animais árticos organiza seus vasos sanguíneos de forma que as artérias descendo uma perna consigam transferir calor às veias que sobem. O sangue que chega aos dedos do pé é, por isso, bastante frio, e o animal conserva muito calor enquanto permanece sobre terras congeladas.
Essa organização, entretanto, gera um problema para a hemoglobina, a proteína das hemácias que transporta oxigênio dos pulmões aos tecidos. O processo de descarregamento se torna muito menos eficiente em baixas temperaturas. Assim, animais como a raposa do ártico, cuja temperatura nos pés é apenas um grau acima do congelamento, têm alterações em seus genes de hemoglobinas para que sua proteína libere oxigênio mais facilmente em temperaturas bem mais baixas.
Campbell começou a estudar nove anos atrás, para saber se o mesmo era verdade para mamutes. Seu primeiro problema era descobrir quais, de diversos genes de globinas, eram ativos na espécie.
Genes de globinas formam as quatro cadeias de globinas a partir das quais a molécula de hemoglobina é montada. Os humanos possuem ao menos quatro genes de globina, chamados alfa, beta, gama e delta. A maioria das moléculas de hemoglobina no sangue humano consiste de duas cadeias alfa e duas cadeias beta, mas, em 10% do sangue, cadeias delta substituem as betas. O gene de globina gama é ativo somente no feto.
Campbell imaginou que o sistema de hemoglobina de elefantes vivos ofereceria o melhor direcionamento a como operavam os genes de globina de mamutes. Após um frustrado esforço em obter permissões para tomar amostras de elefantes selvagens, ele conseguiu o sangue de um elefante asiático chamado César, no zoológico Bowmanville, em Ontário.
Ele descobriu que, na linhagem do elefante, os genes globina beta e delta haviam trocado de DNA para criar uma cadeia híbrida beta-delta. Moléculas de hemoglobina de elefantes são compostas de duas cadeias do gene globina alfa, e duas do gene fundido beta-delta - e é razoável deduzir que os mamutes possuíam o mesmo sistema.
Com esse conhecimento, Campbell e seus colegas poderiam construir as ferramentas para encontrar os genes globina alfa e beta-delta a partir do DNA antigo de três mamutes siberianos preservados pelo gelo, que viveram entre 25 mil e 43 mil anos atrás. Eles descobriram que a cadeia alfa diferia, em uma de suas unidades de aminoácidos, em relação aos elefantes asiáticos, e a cadeia beta-delta diferia em três unidades.
O próximo passo da equipe era sintetizar cópias dos dois genes globinas do mamute. Em vez de fazer isso do zero, Campbell usou uma técnica para alterar unidades de DNA, uma por uma, e simplesmente converteu os dois genes globinas do elefante asiático nos quatro lugares diferentes à versão do mamute.
Os genes do mamute foram, então, inseridos em bactérias que sintetizavam as duas cadeias de globinas do mamute, foram adicionados os átomos de ferro necessários, e as cadeias foram montadas para trabalhar como moléculas de hemoglobina. Com a hemoglobina do mamute em mãos, Campbell pôde finalmente abordar a questão de se suas alterações genéticas foram moldadas pela seleção natural, para ajudar os mamutes a sobreviver no frio. "É como se voltássemos 43 mil anos numa máquina do tempo e extraíssemos sangue de um mamute", afirmou ele.
A resposta foi sim: num ambiente químico como o das hemácias, a hemoglobina reconstruída do mamute libera seu oxigênio mais prontamente em baixas temperaturas do que a de elefantes asiáticos.
As mudanças de DNA nos genes de hemoglobina do mamute diferem daquelas em outros animais árticos, uma instância de evolução convergente - ou de alcançar o mesmo fim por outra rota genética.
Uma espécie que não modificou seus genes de hemoglobina para lidar com as temperaturas árticas seriam os humanos. "Com nossa habilidade para criar luvas e chapéus, nós não precisamos desse tipo de alteração", disse Campbell.
Atualmente, ele está reconstruindo importantes proteínas de outras espécies extintas - como o mastodonte, o rinoceronte-lanudo e a vaca-marinha de Steller, uma grande vaca-marinha que vivia no ártico.
Dois anos atrás, cientistas da Universidade Estadual de Pensilvânia sequenciaram uma grande parte do genoma do mamute, partindo do pedaço de um pelo de mamute. Eles publicaram a sequência junto à interessante sugestão de que, por apenas US$10 milhões, poderia ser possível completar a sequência e usá-la para criar um mamute vivo.
A sugestão não foi tão selvagem quanto pode parecer, dado que a ideia surgiu de George Church, um renomado tecnólogo de genoma da Faculdade de Medicina de Harvard. O genoma do mamute difere em cerca de 400 mil locais do genoma do elefante africano. Church está desenvolvendo um método para alterar 50 mil locais de uma só vez, embora não esteja atualmente aplicando isso a mamutes. Ao converter quatro locais do genoma do elefante à versão do mamute, Campbell ressuscitou ao menos uma pequena parte do mamute.
Reconstruir o animal inteiro levará um pouco mais de tempo. "Tenho 42 anos", disse ele, "mas duvido que algum dia verei um mamute vivo".
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Bem, não o mamute em si, mas sua hemoglobina, aquela coisa dentro dos glóbulos vermelhos do sangue que pega o oxigênio nos pulmões e o distribui aos tecidos. Ao reconstruir a hemoglobina dos mamutes, uma equipe liderada por Kevin L. Campbell, da Universidade de Manitoba, no Canadá, descobriu como a espécie, originalmente tropical, se adaptou para viver em temperaturas árticas.
O trabalho de Campbell levanta uma possibilidade surpreendente: a de que grande parte da fisiologia de animais extintos pode, algum dia, ser recuperada a partir do DNA extraído de seus restos mortais.
"Esse é um resultado bastante animador e inicia um novo capítulo em paleontologia, um assunto geralmente limitado a examinar ossos e dentes velhos", disse Adrian Lister, especialista em evolução de mamutes do Museu de História Natural de Londres.
Os mamutes, apesar da associação com o norte congelado, surgiram nos trópicos - quando se separaram dos elefantes, há cerca de sete milhões de anos. Para adaptação ao frio das latitudes do norte, eles desenvolveram orelhas, uma grossa cobertura de pele e glândulas na pele para manter a pele bem oleosa.
Essas informações estão claras com seus restos mortais. Mas outros tipos de adaptação, que não sobreviveram, também foram necessários. A maioria dos animais árticos organiza seus vasos sanguíneos de forma que as artérias descendo uma perna consigam transferir calor às veias que sobem. O sangue que chega aos dedos do pé é, por isso, bastante frio, e o animal conserva muito calor enquanto permanece sobre terras congeladas.
Essa organização, entretanto, gera um problema para a hemoglobina, a proteína das hemácias que transporta oxigênio dos pulmões aos tecidos. O processo de descarregamento se torna muito menos eficiente em baixas temperaturas. Assim, animais como a raposa do ártico, cuja temperatura nos pés é apenas um grau acima do congelamento, têm alterações em seus genes de hemoglobinas para que sua proteína libere oxigênio mais facilmente em temperaturas bem mais baixas.
Campbell começou a estudar nove anos atrás, para saber se o mesmo era verdade para mamutes. Seu primeiro problema era descobrir quais, de diversos genes de globinas, eram ativos na espécie.
Genes de globinas formam as quatro cadeias de globinas a partir das quais a molécula de hemoglobina é montada. Os humanos possuem ao menos quatro genes de globina, chamados alfa, beta, gama e delta. A maioria das moléculas de hemoglobina no sangue humano consiste de duas cadeias alfa e duas cadeias beta, mas, em 10% do sangue, cadeias delta substituem as betas. O gene de globina gama é ativo somente no feto.
Campbell imaginou que o sistema de hemoglobina de elefantes vivos ofereceria o melhor direcionamento a como operavam os genes de globina de mamutes. Após um frustrado esforço em obter permissões para tomar amostras de elefantes selvagens, ele conseguiu o sangue de um elefante asiático chamado César, no zoológico Bowmanville, em Ontário.
Ele descobriu que, na linhagem do elefante, os genes globina beta e delta haviam trocado de DNA para criar uma cadeia híbrida beta-delta. Moléculas de hemoglobina de elefantes são compostas de duas cadeias do gene globina alfa, e duas do gene fundido beta-delta - e é razoável deduzir que os mamutes possuíam o mesmo sistema.
Com esse conhecimento, Campbell e seus colegas poderiam construir as ferramentas para encontrar os genes globina alfa e beta-delta a partir do DNA antigo de três mamutes siberianos preservados pelo gelo, que viveram entre 25 mil e 43 mil anos atrás. Eles descobriram que a cadeia alfa diferia, em uma de suas unidades de aminoácidos, em relação aos elefantes asiáticos, e a cadeia beta-delta diferia em três unidades.
O próximo passo da equipe era sintetizar cópias dos dois genes globinas do mamute. Em vez de fazer isso do zero, Campbell usou uma técnica para alterar unidades de DNA, uma por uma, e simplesmente converteu os dois genes globinas do elefante asiático nos quatro lugares diferentes à versão do mamute.
Os genes do mamute foram, então, inseridos em bactérias que sintetizavam as duas cadeias de globinas do mamute, foram adicionados os átomos de ferro necessários, e as cadeias foram montadas para trabalhar como moléculas de hemoglobina. Com a hemoglobina do mamute em mãos, Campbell pôde finalmente abordar a questão de se suas alterações genéticas foram moldadas pela seleção natural, para ajudar os mamutes a sobreviver no frio. "É como se voltássemos 43 mil anos numa máquina do tempo e extraíssemos sangue de um mamute", afirmou ele.
A resposta foi sim: num ambiente químico como o das hemácias, a hemoglobina reconstruída do mamute libera seu oxigênio mais prontamente em baixas temperaturas do que a de elefantes asiáticos.
As mudanças de DNA nos genes de hemoglobina do mamute diferem daquelas em outros animais árticos, uma instância de evolução convergente - ou de alcançar o mesmo fim por outra rota genética.
Uma espécie que não modificou seus genes de hemoglobina para lidar com as temperaturas árticas seriam os humanos. "Com nossa habilidade para criar luvas e chapéus, nós não precisamos desse tipo de alteração", disse Campbell.
Atualmente, ele está reconstruindo importantes proteínas de outras espécies extintas - como o mastodonte, o rinoceronte-lanudo e a vaca-marinha de Steller, uma grande vaca-marinha que vivia no ártico.
Dois anos atrás, cientistas da Universidade Estadual de Pensilvânia sequenciaram uma grande parte do genoma do mamute, partindo do pedaço de um pelo de mamute. Eles publicaram a sequência junto à interessante sugestão de que, por apenas US$10 milhões, poderia ser possível completar a sequência e usá-la para criar um mamute vivo.
A sugestão não foi tão selvagem quanto pode parecer, dado que a ideia surgiu de George Church, um renomado tecnólogo de genoma da Faculdade de Medicina de Harvard. O genoma do mamute difere em cerca de 400 mil locais do genoma do elefante africano. Church está desenvolvendo um método para alterar 50 mil locais de uma só vez, embora não esteja atualmente aplicando isso a mamutes. Ao converter quatro locais do genoma do elefante à versão do mamute, Campbell ressuscitou ao menos uma pequena parte do mamute.
Reconstruir o animal inteiro levará um pouco mais de tempo. "Tenho 42 anos", disse ele, "mas duvido que algum dia verei um mamute vivo".
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10 maio 2010
Mar Frísio
A Agência Espacial Europeia divulgou imagem de satélite do Mar de Wadden, ou Mar Frísio, na Holanda, que mostra a formação atual dos bancos de areia na região. As constantes alterações nas correntes marítimas e fluxos das marés modificam o fundo desta planície.
Declarada patrimônio histórico mundial pela Unesco em 2009, o mar é rodeado pelas Ilhas Frísias (na esquerda da imagem) e pela costa da Holanda (na direita). A localidade é conhecida como uma das maiores áreas úmidas do mundo.
Moldada pelo fluxo e refluxo das marés, das ondas e dos ventos, a área modifica sua aparência dependendo da hora do dia. Às vezes, há vários quilômetros de planícies de lama aberto, e, em algumas horas, vira um terreno inundado com águas provenientes do Mar do Norte.
Tal como demonstra a imagem de satélite, os bancos de areia são rodeados por canais mais profundos utilizados como rota de passagem para barcos entre as ilhas e o continente.
A formação natural favorece os animais selvagens, que habitam em grande número o local. É um ponto importante também na migração de milhares de espécies de aves, que aproveitam para se alimentar de peixes que vivem na região.
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Declarada patrimônio histórico mundial pela Unesco em 2009, o mar é rodeado pelas Ilhas Frísias (na esquerda da imagem) e pela costa da Holanda (na direita). A localidade é conhecida como uma das maiores áreas úmidas do mundo.
Moldada pelo fluxo e refluxo das marés, das ondas e dos ventos, a área modifica sua aparência dependendo da hora do dia. Às vezes, há vários quilômetros de planícies de lama aberto, e, em algumas horas, vira um terreno inundado com águas provenientes do Mar do Norte.
Tal como demonstra a imagem de satélite, os bancos de areia são rodeados por canais mais profundos utilizados como rota de passagem para barcos entre as ilhas e o continente.
A formação natural favorece os animais selvagens, que habitam em grande número o local. É um ponto importante também na migração de milhares de espécies de aves, que aproveitam para se alimentar de peixes que vivem na região.
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08 maio 2010
Bugatti 1936
A casa de leilões Gooding & Company anunciou a venda do carro "mais caro do mundo", um Bugatti Type 57SC Atlantic, fabricado em 1936. Embora a empresa se recuse a informar o valor e o nome do comprador, uma pessoa próxima à transação afirmou que o veículo raro foi vendido por uma quantia entre US$ 30 milhões e US$ 40 milhões - algo em torno de R$ 55 a 73 milhões.
Em nota, a Gooding & Company se limitou a chamar a Bugatti de o "carro mais valioso do mundo" já vendido e que o comprador é "um profundo especialista que se tornará o guardião de um tesouro da história da indústria automobilística".
O veículo pertencia ao colecionador Peter D. Williamson, ex-presidente do American Bugatti Club. O recorde anterior pertencia a uma Ferrari 250 Testa Rossa, de 1957, vendida em um leilão por US$ 12,2 milhões (R$ 22,5 milhões), em maio do ano passado.
Uma versão do protótipo Aerolithe Electron Coupé apresentado no salão de Paris de 1935, a Bugatti Type 57SC Atlantic é o primeiro de uma série de apenas três carros produzidos do modelo - cada um diferente do outro.
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Em nota, a Gooding & Company se limitou a chamar a Bugatti de o "carro mais valioso do mundo" já vendido e que o comprador é "um profundo especialista que se tornará o guardião de um tesouro da história da indústria automobilística".
O veículo pertencia ao colecionador Peter D. Williamson, ex-presidente do American Bugatti Club. O recorde anterior pertencia a uma Ferrari 250 Testa Rossa, de 1957, vendida em um leilão por US$ 12,2 milhões (R$ 22,5 milhões), em maio do ano passado.
Uma versão do protótipo Aerolithe Electron Coupé apresentado no salão de Paris de 1935, a Bugatti Type 57SC Atlantic é o primeiro de uma série de apenas três carros produzidos do modelo - cada um diferente do outro.
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06 maio 2010
Estrela Gigante
A Agência Espacial Europeia divulgou nesta quinta-feira imagens captadas em infravermelho pelo telescópio espacial Herschel que mostram o processo de formação de estrelas. Em uma das imagens, o Herschel observa a nuvem RCW 120, que revelou um embrião de estrela que quando nascer deve se transformar em uma das maiores e mais brilhantes da nossa galáxia.
Segundo a agência, o "parto" ainda deve demorar algumas centenas de milhares de anos, mas o embrião já contém de oito a dez vezes a massa do Sol e a nuvem de gás e poeira que o cerca e que deve alimentá-lo tem cerca de 2 mil vezes a massa da nossa estrela.
A ESA afirma que estrelas desse tamanho são raras e não duram muito, por isso considera uma oportunidade de ouro para resolver um dos mais antigos paradoxos da astronomia. "De acordo com o nosso atual conhecimento, não seria possível a formação de estrelas maiores que oito vezes a massa do Sol", diz Annie Zavagno, do Laboratório de Astrofísica de Marseille, na França.
Isso acontece porque essas gigantes acabam por afastar as nuvens de gás e poeira necessárias ao seu nascimento antes que o suficiente seja acumulado. Contudo, de alguma maneira elas conseguem fazer esse acúmulo. Algumas dessas gigantes são conhecidas, tendo até 150 vezes a massa do Sol. Como a estrela encontrada está em um estágio inicial, os astrônomos podem usar as observações dela para entender esse fato.
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Segundo a agência, o "parto" ainda deve demorar algumas centenas de milhares de anos, mas o embrião já contém de oito a dez vezes a massa do Sol e a nuvem de gás e poeira que o cerca e que deve alimentá-lo tem cerca de 2 mil vezes a massa da nossa estrela.
A ESA afirma que estrelas desse tamanho são raras e não duram muito, por isso considera uma oportunidade de ouro para resolver um dos mais antigos paradoxos da astronomia. "De acordo com o nosso atual conhecimento, não seria possível a formação de estrelas maiores que oito vezes a massa do Sol", diz Annie Zavagno, do Laboratório de Astrofísica de Marseille, na França.
Isso acontece porque essas gigantes acabam por afastar as nuvens de gás e poeira necessárias ao seu nascimento antes que o suficiente seja acumulado. Contudo, de alguma maneira elas conseguem fazer esse acúmulo. Algumas dessas gigantes são conhecidas, tendo até 150 vezes a massa do Sol. Como a estrela encontrada está em um estágio inicial, os astrônomos podem usar as observações dela para entender esse fato.
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04 maio 2010
S.O.S Rio Jordão
Ambientalistas afirmaram nesta segunda-feira que o rio Jordão, onde os cristãos acreditam que Jesus foi batizado, está tão poluído que pode morrer no final do próximo ano, a menos que seja revitalizado. Segundo a organização Amigos da Terra, Oriente Médio (FoEME, na sigla em inglês), o famoso rio foi reduzido a um "fio" de água ao sul do mar da Galileia, devido à superexploração, poluição e ausência da administração pública. Segundo os ambientalistas, mais de 98% do rio foi desviado por Israel, Síria e Jordânia ao longo dos anos. "O fluxo remanescente consiste principalmente de esgoto, água suja, resíduos da agricultura e água salina", diz o grupo.
O rio tem 217 km do mar da Galileia ao mar Morto e passa por Israel, Jordânia, Síria e Cisjordânia. "Isto é o que é hoje a fonte do baixo rio Jordão", diz o diretor da FoEME para Israel, Gidon Bromberg, ao apontar para um cano que joga esgoto na água. "Ninguém pode dizer que isto é água sagrada. Ninguém pode dizer que é aceitável este estado para um rio com essa fama", diz.
A cerca de 100 quilômetros do local onde a organização fez o anúncio fica o local onde acredita-se que Jesus foi batizado. Todo o ano, milhares de turistas costumam se banhar ali, apesar da alta poluição do local.
Comunidades israelenses, jordanianas e palestinas que vivem ao longo do rio - cerca de 340 mil pessoas - jogam esgoto não tratado em suas águas. Ironicamente, parar de jogar o esgoto no rio - como planejado por Israel - pode ser ainda pior, a não ser que sejam tomadas medidas para reduzir sua salinidade. Segundo a organização, a solução está em jogar grandes quantidades de água limpa no rio, cerca de 400 milhões de m³. O rio Jordão já foi responsável por liberar 1,3 bilhão de m³ de água por ano no mar, mas agora descarta algo estimado entre 20 milhões e 30 milhões de m³ por ano. "Um novo estudo revela que perdemos pelo menos 50% da biodiversidade dentro e ao redor do rio por causa do desvio quase total de água fresca", diz Munqeth Mehyar, diretor do FoEME para a Jordânia.
Segundo a organização, uma melhor administração do saneamento básico pode salvar 517 milhões de m³ de água por ano para Israel e 305 milhões de m³ para a Jordânia, que poderiam ser redirecionados para salvar o rio. Os benefícios poderiam ser sentidos ainda no mar Morto, que está secando.
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O rio tem 217 km do mar da Galileia ao mar Morto e passa por Israel, Jordânia, Síria e Cisjordânia. "Isto é o que é hoje a fonte do baixo rio Jordão", diz o diretor da FoEME para Israel, Gidon Bromberg, ao apontar para um cano que joga esgoto na água. "Ninguém pode dizer que isto é água sagrada. Ninguém pode dizer que é aceitável este estado para um rio com essa fama", diz.
A cerca de 100 quilômetros do local onde a organização fez o anúncio fica o local onde acredita-se que Jesus foi batizado. Todo o ano, milhares de turistas costumam se banhar ali, apesar da alta poluição do local.
Comunidades israelenses, jordanianas e palestinas que vivem ao longo do rio - cerca de 340 mil pessoas - jogam esgoto não tratado em suas águas. Ironicamente, parar de jogar o esgoto no rio - como planejado por Israel - pode ser ainda pior, a não ser que sejam tomadas medidas para reduzir sua salinidade. Segundo a organização, a solução está em jogar grandes quantidades de água limpa no rio, cerca de 400 milhões de m³. O rio Jordão já foi responsável por liberar 1,3 bilhão de m³ de água por ano no mar, mas agora descarta algo estimado entre 20 milhões e 30 milhões de m³ por ano. "Um novo estudo revela que perdemos pelo menos 50% da biodiversidade dentro e ao redor do rio por causa do desvio quase total de água fresca", diz Munqeth Mehyar, diretor do FoEME para a Jordânia.
Segundo a organização, uma melhor administração do saneamento básico pode salvar 517 milhões de m³ de água por ano para Israel e 305 milhões de m³ para a Jordânia, que poderiam ser redirecionados para salvar o rio. Os benefícios poderiam ser sentidos ainda no mar Morto, que está secando.
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02 maio 2010
Neruda
112323123 É Proibido
112323123 (Pablo Neruda)
#
É proibido chorar sem aprender,
Levantar-se um dia sem saber o que fazer
Ter medo de suas lembranças.
#
É proibido não rir dos problemas
Não lutar pelo que se quer,
Abandonar tudo por medo,
#
Não transformar sonhos em realidade.
É proibido não demonstrar amor
Fazer com que alguém pague por tuas dúvidas e mau-humor.
É proibido deixar os amigos
#
Não tentar compreender o que viveram juntos
Chamá-los somente quando necessita deles.
É proibido não ser você mesmo diante das pessoas,
Fingir que elas não te importam,
#
Ser gentil só para que se lembrem de você,
Esquecer aqueles que gostam de você.
É proibido não fazer as coisas por si mesmo,
Não crer em Deus e fazer seu destino,
#
Ter medo da vida e de seus compromissos,
Não viver cada dia como se fosse um último suspiro.
É proibido sentir saudades de alguém sem se alegrar,
#
Esquecer seus olhos, seu sorriso, só porque seus caminhos se desencontraram,
Esquecer seu passado e pagá-lo com seu presente.
É proibido não tentar compreender as pessoas,
Pensar que as vidas deles valem mais que a sua,
#
Não saber que cada um tem seu caminho e sua sorte.
É proibido não criar sua história,
Deixar de dar graças a Deus por sua vida,
#
Não ter um momento para quem necessita de você,
Não compreender que o que a vida te dá, também te tira.
É proibido não buscar a felicidade,
#
Não viver sua vida com uma atitude positiva,
Não pensar que podemos ser melhores,
Não sentir que sem você este mundo não seria igual.
#
112323123 (Pablo Neruda)
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É proibido chorar sem aprender,
Levantar-se um dia sem saber o que fazer
Ter medo de suas lembranças.
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É proibido não rir dos problemas
Não lutar pelo que se quer,
Abandonar tudo por medo,
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Não transformar sonhos em realidade.
É proibido não demonstrar amor
Fazer com que alguém pague por tuas dúvidas e mau-humor.
É proibido deixar os amigos
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Não tentar compreender o que viveram juntos
Chamá-los somente quando necessita deles.
É proibido não ser você mesmo diante das pessoas,
Fingir que elas não te importam,
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Ser gentil só para que se lembrem de você,
Esquecer aqueles que gostam de você.
É proibido não fazer as coisas por si mesmo,
Não crer em Deus e fazer seu destino,
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Ter medo da vida e de seus compromissos,
Não viver cada dia como se fosse um último suspiro.
É proibido sentir saudades de alguém sem se alegrar,
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Esquecer seus olhos, seu sorriso, só porque seus caminhos se desencontraram,
Esquecer seu passado e pagá-lo com seu presente.
É proibido não tentar compreender as pessoas,
Pensar que as vidas deles valem mais que a sua,
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Não saber que cada um tem seu caminho e sua sorte.
É proibido não criar sua história,
Deixar de dar graças a Deus por sua vida,
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Não ter um momento para quem necessita de você,
Não compreender que o que a vida te dá, também te tira.
É proibido não buscar a felicidade,
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Não viver sua vida com uma atitude positiva,
Não pensar que podemos ser melhores,
Não sentir que sem você este mundo não seria igual.
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01 maio 2010
Asteróide
A descoberta de um asteróide com água congelada em sua superfície em meio a corpos rochosos, que orbitam entre Marte e Júpiter, poderá permitir o melhor conhecimento sobre a origem dos oceanos terrestres e o passado do sistema solar, de acordo com estudos divulgados pela Nasa, a agência espacial americana.
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