123456 Eva disse para Adão:
123456 - Adão, minha folhinha caiu.
123456 E o Adão:
123456 - Engraçado... a minha levantou!
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31 julho 2010
25 julho 2010
Alta Velocidade
O fotógrafo de vida selvagem canadense Scott Linstead capturou uma série de animais e insetos em ação, mostrando em detalhes cenas praticamente impossíveis de serem vistas a olho nu. Usando fotografia de alta velocidade, em que a foto é tirada em milésimos de segundos, Linstead mostra animais no momento de um bote, batendo asas, e até a polinização de uma flor por uma abelha. É possível se ver o pólen se desprendendo das patas do inseto.
O canadense de 33 anos começou a fotografar animais como amador em 2004 e desde 2008 trabalha exclusivamente como fotógrafo de vida selvagem. Esta série de imagens foi tirada ao longo de dois anos. Algumas delas em estúdio, outras ao ar livre, com uma câmera de alta velocidade e sem tripé. Para captar o momento crucial, Linstead usou um dispositivo conhecido como Phototrap, um disparador de alta velocidade que interage com o flash e a câmera. Ele atua quando um objeto passa por um espaço demarcado em frente à câmera.
"Usando o phototrap consigo fotografar o inimaginavelmente rápido", diz Linstead. "Consigo superar a limitação do tempo de reação humana. É preciso muita paciência para fotografar fenômenos que ocorrem uma vez ao dia, sem horário marcado". O fotógrafo explica que a maioria de suas fotos são iluminadas por flash, por causa da alta velocidade necessária para "congelar" o momento na imagem. Algumas fotos foram montadas em poucas horas, enquanto outras levaram dias.
Linstead conta que a situação mais frustrante é quando falta apenas uma das variáveis essenciais, tendo-se todas as outras em conjunção. Segundo ele isso põe todo o processo a perder. "Isso pode ser tão simples como um curioso que esteja olhando e venha perguntar alguma coisa, assustando o objeto da fotografia. Em parte, foi o que me levou a fotografar em estúdio."
Para ele, a maior recompensa é quando a foto conseguida tem o que chama de impacto universal - quando uma fotografia de vida selvagem consegue uma reação unânime do público, independentemente de onde eles vivem e quem eles sejam.
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O canadense de 33 anos começou a fotografar animais como amador em 2004 e desde 2008 trabalha exclusivamente como fotógrafo de vida selvagem. Esta série de imagens foi tirada ao longo de dois anos. Algumas delas em estúdio, outras ao ar livre, com uma câmera de alta velocidade e sem tripé. Para captar o momento crucial, Linstead usou um dispositivo conhecido como Phototrap, um disparador de alta velocidade que interage com o flash e a câmera. Ele atua quando um objeto passa por um espaço demarcado em frente à câmera.
"Usando o phototrap consigo fotografar o inimaginavelmente rápido", diz Linstead. "Consigo superar a limitação do tempo de reação humana. É preciso muita paciência para fotografar fenômenos que ocorrem uma vez ao dia, sem horário marcado". O fotógrafo explica que a maioria de suas fotos são iluminadas por flash, por causa da alta velocidade necessária para "congelar" o momento na imagem. Algumas fotos foram montadas em poucas horas, enquanto outras levaram dias.
Linstead conta que a situação mais frustrante é quando falta apenas uma das variáveis essenciais, tendo-se todas as outras em conjunção. Segundo ele isso põe todo o processo a perder. "Isso pode ser tão simples como um curioso que esteja olhando e venha perguntar alguma coisa, assustando o objeto da fotografia. Em parte, foi o que me levou a fotografar em estúdio."
Para ele, a maior recompensa é quando a foto conseguida tem o que chama de impacto universal - quando uma fotografia de vida selvagem consegue uma reação unânime do público, independentemente de onde eles vivem e quem eles sejam.
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22 julho 2010
O Piloto Sumiu
Um automóvel sem motorista está viajando por um percurso de mais de 13 mil quilômetros da Itália até a China como parte de um projeto para testar a eficiência de novas tecnologias de pilotos automáticos.
O carro partiu de Milão, na Itália, e viajará por três meses até chegar a Xangai, no dia 10 de outubro. Pelo caminho, o veículo passará por diversos países, inclusive por regiões desérticas na Sibéria e na China.
O carro usado é um veículo comum, com um piloto automático acoplado à direção e aos pedais do acelerador e do freio. O sistema foi desenvolvido pelo Laboratório de Visão Artificial e Sistemas Inteligentes da Universidade de Parma (VisLab), na Itália.
O piloto automático é abastecido com energia gerada por painéis solares instalados no teto do carro. O sistema opera com câmeras, lasers e computadores para evitar a colisão com obstáculos e outros veículos ao longo do caminho.
A velocidade máxima que será testada é de 100 km/h. Como o carro passará por alguns lugares que não foram mapeados, os engenheiros resolveram fazer um comboio com dois veículos.
Um carro guiado por um motorista segue na frente, tomando as decisões de rota e repassando as informações do seu GPS para o veículo guiado por piloto automático.
Por questões de segurança, o carro sem motorista também leva sempre dois tripulantes a bordo, no banco de trás. Eles podem desligar o piloto automático e assumir o controle do carro, caso algum problema ocorra no caminho.
Várias tecnologias desenvolvidas pela VisLab estão sendo testadas no projeto, como sistemas de carro líder e carro seguidor e mecanismos de detecção de veículos, estradas, pedestres e obstáculos.
"O que queremos fazer é 'estressar' nossos sistemas, para ver como eles se comportam em ambientes reais, com clima real, tráfego real e pessoas malucas que atravessam na frente do carro ou cortam o seu caminho com seus veículos", disse Alberto Broggi, cientista que liderou o projeto.
O projeto - chamado de VisLab Intercontinental Autonomous Challenge - vai coletar mais de 100 terabytes em dados para análise posterior. O VisLab recebeu US$ 2,3 milhões do instituto European Research Council, que financia projetos de pesquisa.
Apesar dos avanços no sistema, Broggi acredita que carros sem motoristas só chegarão ao mercado daqui a 20 anos, já que ainda falta fazer muita pesquisa.
O carro partiu de Milão, na Itália, e viajará por três meses até chegar a Xangai, no dia 10 de outubro. Pelo caminho, o veículo passará por diversos países, inclusive por regiões desérticas na Sibéria e na China.
O carro usado é um veículo comum, com um piloto automático acoplado à direção e aos pedais do acelerador e do freio. O sistema foi desenvolvido pelo Laboratório de Visão Artificial e Sistemas Inteligentes da Universidade de Parma (VisLab), na Itália.
O piloto automático é abastecido com energia gerada por painéis solares instalados no teto do carro. O sistema opera com câmeras, lasers e computadores para evitar a colisão com obstáculos e outros veículos ao longo do caminho.
A velocidade máxima que será testada é de 100 km/h. Como o carro passará por alguns lugares que não foram mapeados, os engenheiros resolveram fazer um comboio com dois veículos.
Um carro guiado por um motorista segue na frente, tomando as decisões de rota e repassando as informações do seu GPS para o veículo guiado por piloto automático.
Por questões de segurança, o carro sem motorista também leva sempre dois tripulantes a bordo, no banco de trás. Eles podem desligar o piloto automático e assumir o controle do carro, caso algum problema ocorra no caminho.
Várias tecnologias desenvolvidas pela VisLab estão sendo testadas no projeto, como sistemas de carro líder e carro seguidor e mecanismos de detecção de veículos, estradas, pedestres e obstáculos.
"O que queremos fazer é 'estressar' nossos sistemas, para ver como eles se comportam em ambientes reais, com clima real, tráfego real e pessoas malucas que atravessam na frente do carro ou cortam o seu caminho com seus veículos", disse Alberto Broggi, cientista que liderou o projeto.
O projeto - chamado de VisLab Intercontinental Autonomous Challenge - vai coletar mais de 100 terabytes em dados para análise posterior. O VisLab recebeu US$ 2,3 milhões do instituto European Research Council, que financia projetos de pesquisa.
Apesar dos avanços no sistema, Broggi acredita que carros sem motoristas só chegarão ao mercado daqui a 20 anos, já que ainda falta fazer muita pesquisa.
20 julho 2010
Chompie
Para homenagear a Semana do Tubarão 2010, que terá início em 1 de agosto, a Discovery Channel decorou seu escritório central em Silver Spring, em Maryland, nos Estados Unidos, com um tubarão gigante.
O animal, que teria 136 metros de comprimento e 34 de largura, se fosse real, recebeu o apelido carinhoso de "Chompie".
O animal, que teria 136 metros de comprimento e 34 de largura, se fosse real, recebeu o apelido carinhoso de "Chompie".
19 julho 2010
Notável Felina
O zoológico de Rostock, na Alemanha, apresentou nesta segunda-feira um filhote da espécie Uncia-Uncia, conhecido como leopardo-das-neves. A fêmea, nascida em abril deste ano, foi batizada de Alai em homenagem ao seu habitat natural, as cadeias de montanhas da Ásia Central.
Embora habite regiões remotas e de difícil acesso, atualmente o leopardo-das-neves está na lista de espécies ameaçadas de extinção. Os ossos, a pele e alguns de seus órgãos são utilizados pela medicina asiática para a produção de remédios.
A espécie possui uma das mais belas pelagens entre todos os felinos, macia e espessa, é útil para se esconder ou se camuflar na neve com o objetivo de caçar as presas por emboscada.
Embora habite regiões remotas e de difícil acesso, atualmente o leopardo-das-neves está na lista de espécies ameaçadas de extinção. Os ossos, a pele e alguns de seus órgãos são utilizados pela medicina asiática para a produção de remédios.
A espécie possui uma das mais belas pelagens entre todos os felinos, macia e espessa, é útil para se esconder ou se camuflar na neve com o objetivo de caçar as presas por emboscada.
15 julho 2010
Pega-Pega Animal
Cientistas descobriram que gorilas brincam de pega-pega de uma maneira semelhante aos humanos. Após estudar imagens de vídeo gravadas em zoológicos, a equipe de cientistas constatou que os gorilas tocam em um companheiro e logo fogem, quando o outro começa a correr atrás deles.
A pesquisa, publicada na revista Biology Letters, sugere que os primatas testam os limites de comportamento aceitável dentro de seu grupo social.
"Isso mostra uma grande semelhança com o jogo de pega-pega das crianças", diz Marina Davila Ross, da Universidade de Portsmouth, na Inglaterra.
"Não podemos dizer que é exatamente igual a um jogo de pega-pega, porque jogos envolvem regras e os indivíduos precisam estar cientes dessas regras, mas o comportamento é semelhante".
Os cientistas assistiram a vídeos de gorilas brincando, gravados durante três anos em cinco zoológicos. Marina Davila Ross, que realizou a pesquisa com cientistas da Free University de Amsterdã, na Holanda, e da Universidade de Medicina Veterinária de Hannover, na Alemanha, disse que a equipe identificou exemplos desse comportamento em 86 ocasiões.
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A pesquisa, publicada na revista Biology Letters, sugere que os primatas testam os limites de comportamento aceitável dentro de seu grupo social.
"Isso mostra uma grande semelhança com o jogo de pega-pega das crianças", diz Marina Davila Ross, da Universidade de Portsmouth, na Inglaterra.
"Não podemos dizer que é exatamente igual a um jogo de pega-pega, porque jogos envolvem regras e os indivíduos precisam estar cientes dessas regras, mas o comportamento é semelhante".
Os cientistas assistiram a vídeos de gorilas brincando, gravados durante três anos em cinco zoológicos. Marina Davila Ross, que realizou a pesquisa com cientistas da Free University de Amsterdã, na Holanda, e da Universidade de Medicina Veterinária de Hannover, na Alemanha, disse que a equipe identificou exemplos desse comportamento em 86 ocasiões.
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13 julho 2010
Ruptura
A Agência Espacial Americana, Nasa, registrou a ruptura de uma parte da geleira Jakobshavn Isbrae, na Groenlândia. O bloco, de 7 km² começou o processo de desprendimento no dia 6 de julho e no dia 7 já havia se rompido, conforme mostram as imagens captadas pela agência. A rapidez do evento surpreendeu os cientistas, que consideram o episódio "incomum".
"Embora tenham ocorrido outros eventos da mesma magnitude no passado, esse caso é incomum porque vem logo após um inverno mais quente em que não há gelo formado em torno da baía", disse Thomas Wagner, pesquisador da Nasa.
"Ao determinar a relação exata entre esses eventos, leva-se a crer na teoria de que o aquecimento dos oceanos é responsável pelo derretimento observado na Groenlândia e na Antártida", afirma o pesquisador.
A equipe de pesquisadores, liderada pelos cientistas Ian Howat, do Centro de Pesquisa da Universidade de Ohio e Paul Morin, diretor do Centro de Informação Geoespacial da Antártida, da Universidade de Minnesota, tem monitorado por imagens de satélite as mudanças no gelo da Groenlândia e geleiras resultantes.
A geleira de Jakobshavn Isbrae está localizada na costa oeste da Groenlândia e seu tamanho diminuiu mais de 45 milhas (72,4 km) ao longo dos últimos 160 anos, 10 milhas (16 km) somente na última década. A geleira é dividida em duas partes, norte e sul. O deslizamento ocorreu na parte norte.
Os cientistas estimam que mais de 10% de todos os icebergs que se desprendem na Groenlândia procedem do glaciar Jakobshavn. Por este motivo, considera-se esta geleira como a maior contribuinte do aumento do nível do mar no hemisfério norte.
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"Embora tenham ocorrido outros eventos da mesma magnitude no passado, esse caso é incomum porque vem logo após um inverno mais quente em que não há gelo formado em torno da baía", disse Thomas Wagner, pesquisador da Nasa.
"Ao determinar a relação exata entre esses eventos, leva-se a crer na teoria de que o aquecimento dos oceanos é responsável pelo derretimento observado na Groenlândia e na Antártida", afirma o pesquisador.
A equipe de pesquisadores, liderada pelos cientistas Ian Howat, do Centro de Pesquisa da Universidade de Ohio e Paul Morin, diretor do Centro de Informação Geoespacial da Antártida, da Universidade de Minnesota, tem monitorado por imagens de satélite as mudanças no gelo da Groenlândia e geleiras resultantes.
A geleira de Jakobshavn Isbrae está localizada na costa oeste da Groenlândia e seu tamanho diminuiu mais de 45 milhas (72,4 km) ao longo dos últimos 160 anos, 10 milhas (16 km) somente na última década. A geleira é dividida em duas partes, norte e sul. O deslizamento ocorreu na parte norte.
Os cientistas estimam que mais de 10% de todos os icebergs que se desprendem na Groenlândia procedem do glaciar Jakobshavn. Por este motivo, considera-se esta geleira como a maior contribuinte do aumento do nível do mar no hemisfério norte.
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08 julho 2010
26h no Ar
Após aterrisar no aeroporto de Payerne, na Suíça, o avião Solar Impulse completou, nesta quinta, o primeiro voo movido unicamente por energia solar noturno da história. A nave conseguiu se manter no ar por 26 horas seguidas.
O protótipo de avião - dotado de 12 mil células fotovoltaicas, de uma envergadura de 63,4 metros e 1,6 toneladas - decolou na quarta-feira em condições meteorológicas ideais até os 8.700 metros de altura, um recorde para um aparelho deste tipo.
Seu objetivo era acumular energia solar suficiente para se manter no ar durante a noite. O avião realizou várias viagens e voltas durante seu voo noturno a uma velocidade de 50 km/h a fim de preservar ao máximo a energia que tinha acumulado.
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O protótipo de avião - dotado de 12 mil células fotovoltaicas, de uma envergadura de 63,4 metros e 1,6 toneladas - decolou na quarta-feira em condições meteorológicas ideais até os 8.700 metros de altura, um recorde para um aparelho deste tipo.
Seu objetivo era acumular energia solar suficiente para se manter no ar durante a noite. O avião realizou várias viagens e voltas durante seu voo noturno a uma velocidade de 50 km/h a fim de preservar ao máximo a energia que tinha acumulado.
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07 julho 2010
Neandertais
Um estudo do Instituto de Arqueologia da Academia Russa de Ciências indica que os Neandertais machos tinham braços muito mais fortes que os seres humanos. Os pesquisadores dizem que essa super força era resultante de uma grande quantidade de hormônios, aliados ao estilo de vida, genes, clima e à dieta. As informações são do Discovery News.
A líder da pesquisa, Maria Mednikova, afirma que os Neandertais caçavam em condições extremas, o que ajudava a fortalecer seus braços. "O método comum para matar animais era o contato direto com a vítima", diz Mednikova. Ao invés de lançar flechas a distância, eles se encontravam frente a frente com a presa (um mamute, por exemplo) e os atingiam com lanças, diretamente na carne do animal.
A maior diferença, afirmam os pesquisadores, estava no braço direito, que era bem mais forte que o esquerdo, ao estilo Popeye. Contudo, se os Neandertais machos eram verdadeiros Popeyes, as mulheres estavam longe de uma Olívia Palito. Segundo Mednikova, as fêmeas tinham uma massa muscular muito maior que o Homo sapiens. Por outro lado, os dois braços femininos eram mais equilibrados, sem grande diferença na força.
Os cientistas analisaram um fóssil de úmero (osso que vai do ombro ao cotovelo) do que eles acreditam ser um macho Neandertal que teria vivido há 100 mil anos em Khvalynsk, na Rússia. O osso passou por uma tomografia computadorizada, raio-x e outros exames.
O fóssil apresentou um estranho conjunto de paredes com uma pequenas cavidades na região da medula óssea. Segundo os cientistas, isso é resultado de uma "intensa mineralização" que, por sua vez, é resultante de uma forte, vigorosa estrutura óssea. A constituição dos Neandertais ainda indica que eles teriam grande quantidade de esteroides produzidos pelo corpo. Na verdade, a presença desses dois fatores que cria um quebra-cabeça para os pesquisadores, já que essas substâncias diminuem a mineralização.
Os cientistas chegaram à conclusão de que os "Neandertais eram caracterizados não apenas por adaptações biomecânicas peculiares, mas também por uma condição hormonal específica sem paralelos próximos com as condições hormonais do homem moderno".
Os pesquisadores acreditam que essa condição pode ser resultado da genética, da vida no frio e da dieta basicamente composta de carne - já que viviam em regiões com vegetação e frutos escassos que só eram encontrados em curtos períodos do ano, os Neandertais se especializaram na caça. A dieta, rica em proteínas e lipídios, teria, também, contribuído com a constituição hormonal e a estrutura óssea.
A líder da pesquisa, Maria Mednikova, afirma que os Neandertais caçavam em condições extremas, o que ajudava a fortalecer seus braços. "O método comum para matar animais era o contato direto com a vítima", diz Mednikova. Ao invés de lançar flechas a distância, eles se encontravam frente a frente com a presa (um mamute, por exemplo) e os atingiam com lanças, diretamente na carne do animal.
A maior diferença, afirmam os pesquisadores, estava no braço direito, que era bem mais forte que o esquerdo, ao estilo Popeye. Contudo, se os Neandertais machos eram verdadeiros Popeyes, as mulheres estavam longe de uma Olívia Palito. Segundo Mednikova, as fêmeas tinham uma massa muscular muito maior que o Homo sapiens. Por outro lado, os dois braços femininos eram mais equilibrados, sem grande diferença na força.
Os cientistas analisaram um fóssil de úmero (osso que vai do ombro ao cotovelo) do que eles acreditam ser um macho Neandertal que teria vivido há 100 mil anos em Khvalynsk, na Rússia. O osso passou por uma tomografia computadorizada, raio-x e outros exames.
O fóssil apresentou um estranho conjunto de paredes com uma pequenas cavidades na região da medula óssea. Segundo os cientistas, isso é resultado de uma "intensa mineralização" que, por sua vez, é resultante de uma forte, vigorosa estrutura óssea. A constituição dos Neandertais ainda indica que eles teriam grande quantidade de esteroides produzidos pelo corpo. Na verdade, a presença desses dois fatores que cria um quebra-cabeça para os pesquisadores, já que essas substâncias diminuem a mineralização.
Os cientistas chegaram à conclusão de que os "Neandertais eram caracterizados não apenas por adaptações biomecânicas peculiares, mas também por uma condição hormonal específica sem paralelos próximos com as condições hormonais do homem moderno".
Os pesquisadores acreditam que essa condição pode ser resultado da genética, da vida no frio e da dieta basicamente composta de carne - já que viviam em regiões com vegetação e frutos escassos que só eram encontrados em curtos períodos do ano, os Neandertais se especializaram na caça. A dieta, rica em proteínas e lipídios, teria, também, contribuído com a constituição hormonal e a estrutura óssea.
05 julho 2010
Sonho & Pesadelo
A mente adormecida pode não parecer um instrumento apto para qualquer pensamento crítico, mas os seres humanos podem resolver problemas durante o sono, diz estudo realizado na Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, e publicado no site Live Science. E a pesquisa vai mais além; ela afirma que o propósito do sonho pode ser o de nos ajudar a encontrar soluções para os enigmas que nos afligem durante o dia.
"Os sonhos têm natureza altamente visual e muitas vezes ilógica, o que os torna maduros para o tipo de pensamento que a resolução de problemas exige", afirma a psicóloga e pesquisadora Deirdre Barrett.
A teoria dos sonhos de Barrett, apresentada na reunião da Associação para a Ciência da Psicologia em junho, afirma que sonhar é realmente pensar, mas em um estado um pouco diferente de quando nossos olhos estão abertos. Porque, segundo ela, o sonho é apenas um mistério da mente.
"Seja qual for o estado em que estamos, ainda estamos trabalhando com os mesmos problemas", disse Barrett. Embora os sonhos possam ter inicialmente evoluido para uma finalidade diferente, eles provavelmente foram aperfeiçoados ao longo do tempo, para que possam servir a um dever duplo: ajudar a "reiniciar" o próprio cérebro e resolver problemas.
"Os sonhos têm natureza altamente visual e muitas vezes ilógica, o que os torna maduros para o tipo de pensamento que a resolução de problemas exige", afirma a psicóloga e pesquisadora Deirdre Barrett.
A teoria dos sonhos de Barrett, apresentada na reunião da Associação para a Ciência da Psicologia em junho, afirma que sonhar é realmente pensar, mas em um estado um pouco diferente de quando nossos olhos estão abertos. Porque, segundo ela, o sonho é apenas um mistério da mente.
"Seja qual for o estado em que estamos, ainda estamos trabalhando com os mesmos problemas", disse Barrett. Embora os sonhos possam ter inicialmente evoluido para uma finalidade diferente, eles provavelmente foram aperfeiçoados ao longo do tempo, para que possam servir a um dever duplo: ajudar a "reiniciar" o próprio cérebro e resolver problemas.
03 julho 2010
Solar Impulse
O avião Solar Impulse, alimentado exclusivamente por energia solar, teve de adiar o seu primeiro voo noturno, marcado para esta quinta-feira. Um problema nos equipamentos obrigou o avião a ficar estacionado no hangar da base aérea militar de Payerne, na Suíça.
O piloto do avião, Andre Borschberg, e um dos idealizadores do projeto, Bertrand Piccard, anunciaram o adiamento do voo nesta quinta-feira. A tentativa pioneira de voar durante a noite apenas com o uso de combustível não tem ainda nova data mas, segundo Piccard, deve acontecer antes do começo de agosto. Depois disso, os dias serão muito curtos para carregar as baterias do avião para um voo que dure a noite inteira. O piloto Andre Borschberg atribuiu o atraso a uma falha com uma peça de medição de fabricação alemã.
O Solar Impulse estava programado para decolar da base de Payerne para um voo histórico de 24 horas, atravessando dia e noite, que pudesse aproveitar condições meteorológicas muito favoráveis.
O avião, que fez seu primeiro voo em 7 de abril e já realizou outros dez desde então, precisa de tempo bom para voar, pouco vento para não perder estabilidade, pouco peso e sol abundante para carregar as baterias através de seus painéis solares. Segundo o explorador suíço Bertrand Piccard, que idealizou o protótipo, esta nova etapa de 25 horas serviria para testar a capacidade do avião de voar de dia e de noite.
"O desafio do século XXI não será mais ir à lua porque isto já foi feito, mas passar a uma sociedade que se desvincule, pouco a pouco, de sua dependência das energias fósseis", disse Piccard recentemente à imprensa. O avião solar é "muito mais que uma aventura aeronáutica, é uma demonstração técnica do que se pode levar à sociedade em termos de novas tecnologias", acrescentou o explorador.
A aeronave, cujas asas têm envergadura igual às de um Airbus A340, pesa apenas 1,6 mil kg. Bertrand Piccard, conhecido também por ter realizado a primeira viagem de balão ao redor do mundo em 1999, tem como objetivo completar em 2012 uma volta completa ao redor do globo apenas com a energia do sol.
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O piloto do avião, Andre Borschberg, e um dos idealizadores do projeto, Bertrand Piccard, anunciaram o adiamento do voo nesta quinta-feira. A tentativa pioneira de voar durante a noite apenas com o uso de combustível não tem ainda nova data mas, segundo Piccard, deve acontecer antes do começo de agosto. Depois disso, os dias serão muito curtos para carregar as baterias do avião para um voo que dure a noite inteira. O piloto Andre Borschberg atribuiu o atraso a uma falha com uma peça de medição de fabricação alemã.
O Solar Impulse estava programado para decolar da base de Payerne para um voo histórico de 24 horas, atravessando dia e noite, que pudesse aproveitar condições meteorológicas muito favoráveis.
O avião, que fez seu primeiro voo em 7 de abril e já realizou outros dez desde então, precisa de tempo bom para voar, pouco vento para não perder estabilidade, pouco peso e sol abundante para carregar as baterias através de seus painéis solares. Segundo o explorador suíço Bertrand Piccard, que idealizou o protótipo, esta nova etapa de 25 horas serviria para testar a capacidade do avião de voar de dia e de noite.
"O desafio do século XXI não será mais ir à lua porque isto já foi feito, mas passar a uma sociedade que se desvincule, pouco a pouco, de sua dependência das energias fósseis", disse Piccard recentemente à imprensa. O avião solar é "muito mais que uma aventura aeronáutica, é uma demonstração técnica do que se pode levar à sociedade em termos de novas tecnologias", acrescentou o explorador.
A aeronave, cujas asas têm envergadura igual às de um Airbus A340, pesa apenas 1,6 mil kg. Bertrand Piccard, conhecido também por ter realizado a primeira viagem de balão ao redor do mundo em 1999, tem como objetivo completar em 2012 uma volta completa ao redor do globo apenas com a energia do sol.
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01 julho 2010
Carro Voador
A Administração Federal de Aviação (FAA, na sigla em inglês) dos Estados Unidos aprovou a produção de uma aeronave também preparada para andar como um carro nas ruas.
O veículo recebeu aprovação para ser produzido como uma aeronave esportiva leve, apesar de pesar cerca de 50 quilos a mais do que o permitido na categoria. Nesse tipo de categoria, é preciso apenas 20 horas de voo para se obter uma licença. Mas a Terrafugia, a empresa que criou o protótipo do Tansition, disse que era impossível colocar todos os equipamentos de segurança exigidos para um carro desse tamanho respeitando o limite de peso e acabou conseguindo que a autoridade reguladora da aviação no país abrisse uma exceção e aprovasse o monomotor.
O Transition tem autonomia de voo de mais de 700 km, capacidade para duas pessoas, velocidade máxima de 185 km/h no ar e pode ser transformado de carro em avião em apenas 30 segundos pelo piloto, segundo a Terrafugia.
Movido a gasolina comum, o protótipo tem tração nas rodas dianteiras para circular nas ruas e um propulsor para o voo. Quando está em sua configuração como carro, com as asas dobradas, tem um tamanho que permite que seja guardado em uma garagem comum.
Segunddo a Terrafugia, uma das principais vantagens do carro sobre aeronaves leves existentes é a segurança, já que o Transition pode ser dirigido na estrada no caso de mau tempo, em vez de ser impedido de voar ou de decolar em condições perigosas.
O carro voador custará em torno de US$ 200 mil (cerca de R$ 360 mil), e a empresa diz que já recebeu 70 encomendas, com os interessados pagando um depósito de US$ 10 mil (cerca de R$ 18 mil).
O veículo deverá começar a ser entregue no fim de 2011, segundo a Terrafugia.
Para os responsáveis pelo projeto, ele terá o potencial para "mudar o mundo da mobilidade pessoal".
"Os deslocamentos agora se tornam uma experiência integrada terra-ar sem dores de cabeça. É o que os entusiastas da aviação vêm buscando desde 1918", disse Carl Dietrich, presidente da Terrafugia.
O veículo recebeu aprovação para ser produzido como uma aeronave esportiva leve, apesar de pesar cerca de 50 quilos a mais do que o permitido na categoria. Nesse tipo de categoria, é preciso apenas 20 horas de voo para se obter uma licença. Mas a Terrafugia, a empresa que criou o protótipo do Tansition, disse que era impossível colocar todos os equipamentos de segurança exigidos para um carro desse tamanho respeitando o limite de peso e acabou conseguindo que a autoridade reguladora da aviação no país abrisse uma exceção e aprovasse o monomotor.
O Transition tem autonomia de voo de mais de 700 km, capacidade para duas pessoas, velocidade máxima de 185 km/h no ar e pode ser transformado de carro em avião em apenas 30 segundos pelo piloto, segundo a Terrafugia.
Movido a gasolina comum, o protótipo tem tração nas rodas dianteiras para circular nas ruas e um propulsor para o voo. Quando está em sua configuração como carro, com as asas dobradas, tem um tamanho que permite que seja guardado em uma garagem comum.
Segunddo a Terrafugia, uma das principais vantagens do carro sobre aeronaves leves existentes é a segurança, já que o Transition pode ser dirigido na estrada no caso de mau tempo, em vez de ser impedido de voar ou de decolar em condições perigosas.
O carro voador custará em torno de US$ 200 mil (cerca de R$ 360 mil), e a empresa diz que já recebeu 70 encomendas, com os interessados pagando um depósito de US$ 10 mil (cerca de R$ 18 mil).
O veículo deverá começar a ser entregue no fim de 2011, segundo a Terrafugia.
Para os responsáveis pelo projeto, ele terá o potencial para "mudar o mundo da mobilidade pessoal".
"Os deslocamentos agora se tornam uma experiência integrada terra-ar sem dores de cabeça. É o que os entusiastas da aviação vêm buscando desde 1918", disse Carl Dietrich, presidente da Terrafugia.
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