24 agosto 2014

Meu Louco Amor


Amor, Meu Louco Amor
x (Amado Batista)
Além do teu olhar
O que mais pode haver
Se não posso te amar
O que mais vou querer
x Você sempre foi um show
x
Que atraiu minha canção
x
Mais eu sei que sempre estarei,
x Na solidão
Amor, meu grande amor
Por que fez isso?
Por que deixou meu mundo triste?
Eu hoje sei, que você não me quer
x Amor, meu louco amor
x
Não te mereço
x
Mais vou pagar um alto preço
x
Pra nunca mais amar outra mulher
Além da minha dor
O que mais pode haver?
Quem vai me compensar
A falta de você?
x Bastaria um gesto seu
x
Pra acalmar meu coração
x
Mais eu sei que sempre estarei
x Na solidão

22 agosto 2014

Caráter de Ouro

Guilherme Murray tem 12 anos e está disputando o Campeonato Panamericano de Esgrima pelo Brasil, em Aruba, no Caribe, numa categoria, espada, dois anos acima de sua idade.
Hoje ele foi eliminado nas oitavas de final.
Perdeu de 10 a 9.
Mas só porque quis.
Ele ganharia o jogo.
O árbitro deu o toque em favor dele.
O Guiga foi ao árbitro e disse que havia um engano, que ele não havia tocado o adversário.
O árbitro tirou-lhe o ponto.
O menino deixou as pessoas impressionadas com seu espírito olímpico.
Um garoto, no meio dos grandes, que poderia estar entre os oito melhores da América, vai ao árbitro, comunica o erro e é eliminado da prova por sua atitude, ao recusar um ponto que não era dele.
Também fruto dos ensinamentos de ética no esporte que os Mestres Régis Trois, Ricardo Ferazzi e Carla Evangelisti professam na sala de esgrima do Club Athletico Paulistano.
Antes de formarem atletas, se preocupam em formar pessoas de caráter.
Hoje Guilherme Murray, campeão brasileiro, sul-americano, e de tantos outros torneios nacionais e internacionais, saiu de Aruba mais campeão do que nunca.
(Por Juca Kfouri)

18 agosto 2014

Barbeiragem

Um motorista de 85 anos "estacionou" o carro na piscina no quintal de sua casa em Altadena, no estado da Califórnia, Estados Unidos, depois que prendeu o sapato nos pedais do veículo. O carro ficou totalmente submerso, mas o motorista conseguiu sair antes e não ficou ferido.
Segundo as autoridades, também não havia ninguém na piscina no momento do acidente.

16 agosto 2014

Éder Aleixo

Éder Aleixo de Assis nasceu em Vespasiano-MG, no dia 25 de maio de 1957. Começou sua carreira em 1975 no América Mineiro, como ponta esquerda. Após se transferir para o Grêmio, foi comprado por um dos rivais do Coelhão: o Atlético Mineiro. Lá permaneceu a maior parte de sua carreira, e lhe rendeu convocações para a Seleção Brasileira durante muitos anos.
Hoje morando em Pimenta-MG, defronte a um lago de Furnas, Éder simplesmente um dia abandonou um jogo em pleno andamento e sem ordens do treinador Jair Pereira.
O Galo dele, em 1991, jogava pelo Campeonato Mineiro em Pouso Alegre.
Logo de cara Éder fez Galo 1 a 0 e em seguida o Pouso Alegre empatou.
Dez minutos depois ele desempatou: 2 a 1!
Mas de novo o Pouso Alegre empatou.
Mais cinco minutos e Éder fez 3 a 2.
Só que em seguida o Pouso Alegre cravou 3 a 3!
Saiu a bola, e do meio-campo, no chamado “gol que o Pelé jamais conseguiu fazer”, Éder encobriu o goleiro fazendo 4 a 3 para o Galo.
Abraçado por todo o time, ele se desvencilhou de seus companheiros e… foi embora!
Alegação: “essa nossa defesa não presta…”.
O treinador Jair Pereira ficou pê da vida, houve uma multa que Éder nunca pagou e o Galo venceu por 4 a 3.
Mas defesa ruim por defesa ruim, já pensaram se o Éder estivesse naqueles 7 a 1 da Alemanha no Mineirão?
(Texto de Milton Neves)

14 agosto 2014

Maria Chuteira

Só depois de duas segundas ele folgava – era a escala no time: de sol a sol, todos os dias.
Descanso às terças-feiras, somente, e quinzenal: numa ele ficava lá, só a outra é que tirava, e era pra si, pros amigos, pra bebida.
Eu sozinha.
A quarta, que dó, dia de jogo, e quinta, de treino – mas estas eram justas.
Mas nem a sexta pra mim?
Nem o sábado? Como é que faz?
E então de novo domingo.
Claro, de jogo.
Ele de novo no sol.
Um dia ele veio antes, no meio da segunda semana.
O outro time não foi, o treinador antecipou a folga.
Deu no que deu.
Uma tristeza.
Hoje ele nem joga mais.
E eu aqui, sozinha, com esse filho que nem sei se é dele.
(Texto de Luiz Guilherme Piva)

12 agosto 2014

Paizão Orgulhoso

Quatro amigos se encontraram em uma festa, após 25 anos sem se ver. Alguns drinques aqui, bate-papo dali, e um deles resolve ir ao banheiro. Os que ficaram falaram sobre os filhos. 
O primeiro disse:
- Meu filho é meu orgulho. Ele começou a trabalhar como office-boy, estudou, formou-se em administração de empresas, foi promovido a gerente e hoje é o presidente da empresa. Ficou tão rico que, no aniversário de um amigo, deu uma Ferrari para ele.
O outro disse:
- Nossa, que beleza! Mas o meu filho também é um grande orgulho para mim. Ele começou trabalhando como entregador de passagens. Estudou e formou-se piloto. Foi trabalhar em uma grande empresa aérea. Resolveu entrar de sociedade na empresa e hoje ele é o dono. Ele ficou tão rico que, no aniversário de um amigo, deu um avião de presente para ele.
O terceiro falou:
- Nossa, parabéns! Mas o meu filho também ficou muito rico. Ele estudou e formou-se em engenharia. Abriu uma construtora e deu tão certo que ficou milionário. Ele também deu um super presente para um amigo que fez aniversário: um apartamento de luxo!
O amigo que havia ido até o banheiro chegou e perguntou:
- Qual é o assunto?
- Estamos falando do grande orgulho que temos de nossos filhos. E o seu? O que ele faz?
- Não posso dizer que ele é meu grande orgulho: sai com tudo quanto é homem, é cabeleireiro e maquiador, mas devo admitir que é um grande sortudo. Sabe que ele fez aniversário e ganhou um apartamento, um avião e uma Ferrari de presente?

07 agosto 2014

Palito

Um senhor já com mais de setenta anos, rico, depois de cinquenta anos, resolve voltar anônimo à sua distante e diminuta cidade de nascença.
Nunca mais ele voltara. Recentemente, dera uma olhada no Google Earth, mas a foto era borrada – como ocorre com os lugares desimportantes.
Foi de avião até a capital, de carro até o hotel da cidade próxima, e de ônibus e roupa comum no último trecho. Andou pelas ruas conhecidas. Viu casas e semblantes familiares. Percebeu que ninguém o conhecia. Nem os mais velhos – os quais ele identificava perfeitamente.
Viu que sua antiga casa e as vizinhas deram lugar a uma espécie de praça, com um campo de terrão onde, meio-dia, o sol de quarenta graus, homens, rapazes e meninos jogavam bola.
Apertou os olhos pra distinguir as jogadas na poeira. Sentou-se na lanchonete.
Daí a pouco, fim de jogo, os mais velhos – pouco mais novos que ele – vieram tomar cerveja. Ele ficou ouvindo.
Até que a conversa – como todos os domingos – concentrou-se no Palito. “Que jogador!”. “Nunca houve nem haverá nenhum igual!”.
Eles contam e recontam entre si que o time local, durante o período em que o centroavante magro e alto jogara, dos dezesseis aos vinte anos, ganhara tudo. Era um assombro.
“E aquela vez que fez o gol de falta do meio da rua?!”. “E a goleada dos quatro gols de cabeça?!”. Batera o recorde de gols e vitórias na redondeza. Enchia de gente pra ver os jogos. “Lembram quando ele jogou machucado? Mancando, deu um corte no volante e bateu no ângulo?!”. O narrador se levanta e imita os movimentos do Palito.
O dono do bar para pra ouvir. Os meninos ficam em volta. “Na idade de vocês”, um deles fala pros moleques, “ele era o nosso ídolo”.
Ele respira, sorrindo, contido. Enche o peito.
“Sumiu. Novo ainda. Ninguém sabe pra onde. Nem a família sabia. Até que mandou buscar todo mundo.”
Silêncio. Ele cofia as sobrancelhas suadas. Bebe a água engasgando.
“Ele era um espanto! Aqui nunca houve ninguém igual. Nem doutor, nem empresário, nem nada. Quem é daquela época daria tudo pra revê-lo, saber o que houve, contar e recontar os jogos fantásticos.”
Ele se levanta. Hesita um pouco. Alisa os cabelos. Olha pra turma. Eles fazem um meneio de cumprimento com a cabeça.
Sai andando até a praça. Sorri.
Não era ele, óbvio. Nunca jogara futebol na vida.
Mas concluiu que daria tudo o que tinha pra ser o Palito.
(Texto de Luiz Guilherme Piva)

05 agosto 2014

Capitalismo

O Capitalismo no mundo:
Capitalismo ideal: você tem duas vacas, vende uma, compra um touro e multiplica o rebanho, vende o rebanho, se aposenta e vive de renda!
Capitalismo americano: você tem duas vacas, vende uma, força a outra produzir leite por quatro e fica espantado quanto ela morre!
Capitalismo francês: você tem duas vacas e faz greve porque você teria direito a três!
Capitalismo japonês: você tem duas vacas, faz enxerto nas duas para que produza vinte vezes mais leite e depois faz um game chamado vaquemon e vende para o mundo todo!
Capitalismo inglês: você tem duas vacas, mas as duas são loucas!
Capitalismo holandês: você tem duas vacas, porém elas não gostam de touros, vivem juntas e tudo bem!
Capitalismo alemão: você tem duas vacas que produzem leite da melhor qualidade e na hora certa, na quantidade exata, e caso isso não ocorra elas são executadas, mas na verdade eles queriam é criar porcos para fazer salsichas!
Capitalismo russo: você tem duas vacas, ou melhor 15, ou melhor 18, não, na verdade são 22, não... você para de contar e abre uma garrafa de vodka e pronto!
Capitalismo suíço: você não tem vaca, mas cobra para guardar as vacas dos outros e ainda produz o melhor chocolate ao leite do mundo!
Capitalismo cubano: você tem duas vacas, uma é estatizada e outra foge para Miami!
Capitalismo chinês: você tem duas vacas pirateadas e tem 300 chineses tirando leite em regime de trabalho escravo!
Capitalismo indiano: você tem dois milhões de vacas, mas não pode tirar leite porque elas são sagradas!
Capitalismo brasileiro: você tem duas vacas, inscreve uma no Bolsa Família, outra no Fome Zero e passa a viver de renda!
(Texto de Carlos A. Tripolli)

03 agosto 2014

Esperança

Baseado em um estudo sobre o mundo atual...
* Para cada pessoa dizendo que tudo vai piorar, 100 casais planejam ter um filho.
* Para cada corrupto, existem 8 mil doadores de sangue.
* Enquanto alguns destroem o meio ambiente, 98% das latinhas de alumínio já são recicladas.
* Para cada tanque de guerra fabricado no mundo, são produzidos 130 mil bichos de pelúcia.
* Na internet, a palavra AMOR tem mais resultados de busca do que MEDO.
* Para cada arma que se vende no mundo, 20 mil pessoas compartilham uma leitura da bíblia.
* Existem razões para acreditar...
* Porque os bons são a MAIORIA!
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01 agosto 2014