Loustau revelou
ainda que os dois treinadores fizeram um pacto pelo bom futebol: “Telê e Cruyff queriam ganhar, mas não de
qualquer forma. Priorizavam o espetáculo. Santana me perguntou se eu queria
participar do pacto, e eu coloquei minha mão no topo.” O Tricolor ganhou a partida por 2 a 1
e levantou o caneco. Telê Santana e Johan Cruyff ficaram marcados por defender
o futebol ofensivo e bem jogado.
18 dezembro 2017
Aula de Futebol
O ex-árbitro
argentino Juan Carlos Loustau contou uma história fantástica à agencia EFE.
Escalado para apitar a final entre o São Paulo FC e o Barcelona, pelo título
mundial de 1992, ele se encontrou com os técnicos Telê Santana e Johan Cruyff
na véspera da partida e foi convidado para um bate-papo no saguão do hotel.
Ficou encantado com o que ouviu: “Eles falavam de futebol como se fosse algo sagrado. Diziam
que interromper uma partida com simulações de lesão, esconder a bola ou fazer
uma substituição para ganhar segundos não era válido. Estavam convencidos que
perder jogando bem não era fracassar e que numa partida leal, com respeito aos
princípios, não há vencedores nem vencidos.”