23 dezembro 2017
20 dezembro 2017
Novo Triunfo
Ficou na Bahia, mais
especificamente no Nordeste do estado, o título de cidade mais pobre do Brasil.
A ‘conquista’ é de um município que, ironicamente, se chama Novo Triunfo. De acordo com a pesquisa
Produto Interno Bruto dos Municípios 2015, divulgada nesta quinta-feira (14/12)
pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a cidade do
semiárido baiano, de 15 mil moradores, gerou apenas R$ 3.369,79 de riqueza por habitante. Para
efeito de comparação, o PIB per capita brasileiro (ou seja, a média nacional)
naquele ano foi de R$ 29,3 mil. O primeiro colocado é o município
de Presidente Kennedy, no Espírito Santo, que registrou, em 2015, R$ 513,1 mil
de riqueza por morador. Em segundo lugar, aparece Paulínia, em São Paulo, com
R$ 276,9 mil.
18 dezembro 2017
Aula de Futebol
O ex-árbitro
argentino Juan Carlos Loustau contou uma história fantástica à agencia EFE.
Escalado para apitar a final entre o São Paulo FC e o Barcelona, pelo título
mundial de 1992, ele se encontrou com os técnicos Telê Santana e Johan Cruyff
na véspera da partida e foi convidado para um bate-papo no saguão do hotel.
Ficou encantado com o que ouviu: “Eles falavam de futebol como se fosse algo sagrado. Diziam
que interromper uma partida com simulações de lesão, esconder a bola ou fazer
uma substituição para ganhar segundos não era válido. Estavam convencidos que
perder jogando bem não era fracassar e que numa partida leal, com respeito aos
princípios, não há vencedores nem vencidos.”
Loustau revelou
ainda que os dois treinadores fizeram um pacto pelo bom futebol: “Telê e Cruyff queriam ganhar, mas não de
qualquer forma. Priorizavam o espetáculo. Santana me perguntou se eu queria
participar do pacto, e eu coloquei minha mão no topo.” O Tricolor ganhou a partida por 2 a 1
e levantou o caneco. Telê Santana e Johan Cruyff ficaram marcados por defender
o futebol ofensivo e bem jogado.
16 dezembro 2017
14 dezembro 2017
11 dezembro 2017
09 dezembro 2017
Vida Breve
Na vida, somos todos
turistas e Deus é o agente de viagem que já determinou todas as nossas rotas,
reservas e destinos. Então, confie Nele e aproveite essa “viagem” chamada vida!
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07 dezembro 2017
Timemania
Maiores Prêmios
de 7 Acertos na Timemania:
1115: R$ 32.484.301,48 (Caruaru-PE;Dez/2017)
1045: R$ 31.896.094,30 (Goiânia-GO;Jun/2017)
0352: R$ 26.583.679,64 (São Paulo-SP;Set/2012)
0801: R$ 24.609.072,86 (Júlio Mesquita-SP;Nov/2015)
0628: R$ 22.077.129,12 (São Gonçalo dos
Campos-BA;Set/2014)
0985: R$ 17.300.135,58 (Boqueirão do
Leão-RS;Jan/2017)
0552: R$ 16.666.082,79 (São Paulo-SP;Mar/2014)
0585: R$ 13.909.339,59 (Curitiba-PR;Jun/2014)
0896: R$ 13.115.002,46 (Fortaleza-CE;Jun/2016)
0669: R$ 12.206.341,77 (Santos-SP;Dez/2014)
0141: R$ 11.414.871,45 (Americana-SP;Set/2010)
0241: R$ 10.639.291,60 (Morada Nova-CE;Ago/2011)
0069: R$ 09.952.081,77 (Brumado-BA;Jun/2009)
0928: R$ 09.839.769,85 (Montes Claros-MG;Set/2016)
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04 dezembro 2017
03 dezembro 2017
Ética
Perguntaram
ao matemático, geógrafo,
astrônomo e historiador árabe Al-Khwarizmi sobre o ser humano e
ele respondeu:
– Se tiver ética, então é igual a 1 (um);
– Se também for inteligente, acrescente 0 (zero) e será igual a
10 (dez);
– Se também for rico, acrescente mais um 0 (zero) e será igual a
100 (cem);
– Se ainda for belo, acrescente mais um 0 (zero) e ele será
igual a 1000 (mil);
– Mas se ele perder o 1 (um), que corresponde a ética, então
perderá todo o seu valor, pois restarão apenas os zeros.
#01 dezembro 2017
Ora, Bolas!
Não
sei se comi bola, mas fiquei em dúvida se ela estava me dando bola de fato. Não
estou com essa bola toda, pensei. Mas talvez eu tenha pisado na bola com ela –
por isso dizem que não estou bom da bola.
Mas,
também, ela era bola presa, só dava bola preta, nunca baixava a bola. Às vezes
um cara começava a se achar a bola da vez, tocava a bola, aquilo virava uma
bola de neve e quando via era bola dividida: tomava uma bola nas costas e
ficava um tempão dando tratos à bola.
Eu,
que sempre fui meio bola murcha e não tenho bola de cristal, não ia me arriscar
a jogar sem bola. Mas ela estava com fome de bola e achava que eu jogava um
bolão – só que eu troquei as bolas, achei que aquilo era bola de sabão e acabei
lhe passando uma bola quadrada. Ela, então, antes de entrar sem bola, viu que
estava pela bola sete e saiu do jogo levando a bola.
Mas
bola pra frente: o mundo é uma bola e a bola que vai sempre volta. Aí vai ser
show de bola: nada de bate-bola, nada de bola fora. Se a bola quicar na área,
vai ser bola na rede, golaço.
E
eu, então, com a bola cheia, vou correr pro abraço.
(Texto de Luiz Guilherme Piva)
23 novembro 2017
19 novembro 2017
17 novembro 2017
15 novembro 2017
13 novembro 2017
11 novembro 2017
Enganador
O culto à mentira é dos mais danosos comportamentos a
que o indivíduo se submete. Ilusão do ego, logo se dilui ante a linguagem
espontânea dos fatos.
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09 novembro 2017
07 novembro 2017
05 novembro 2017
03 novembro 2017
Mardita Pinga
Começou a música, um bêbado levantou-se cambaleante, dirigiu-se
a uma senhora de preto e pediu:
- Madame, me dá o prazer dessa dança?
E ouviu a seguinte resposta:
- Não, por quatro motivos:
Primeiro, o senhor está bêbado!
Segundo, isto é um velório!
Terceiro, não se dança o Pai Nosso!
E quarto, porque “Madame” é a puta que o pariu! Eu sou o
padre!
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01 novembro 2017
W.O.
Amontoados na Kombi velha iam
titulares, reservas, isopores, bolas, motorista/treinador/dono do time e da
Kombi, sacolas e pá, corda, balde e outras tralhas.
Tinha empurra-empurra, reclamações e
zoeira com os esbarrões e as posições inconvenientes, gritaria na janela quando
passavam por moças no caminho, rádio ligado, bateção no teto e no lado de fora
da lataria e sacolejos enormes na estrada de terra esburacada.
Valia a pena. Jogo em fazenda grande,
com campo gramado e rede. E sempre rolava um bicho – pouca coisa, mas dava pra
juntar uns trocos jogando nas redondezas. O histórico de vitórias era bom.
O mais velho contava, pra inveja dos
mais novos, que tinha até comprado um Vaporetto (“dos grandes, com rodinha”)
pra mãe só com os bichos. Outro mostrou o tênis – de segunda mão, mas novo. O
goleiro exibiu o Ray-Ban (“legítimo, legítimo”).
E nesse jogo o bicho seria dobrado,
porque o anfitrião convidara.
Só que a Kombi quebrou. Falhou um
pouco, tossiu, rosnou, atirou, emudeceu, bufou – e parou. Nenhum sinal na
chave. Uma fumacinha na tampa do motor. Desceram todos, palpitaram, cutucaram,
mexeram nuns cabos e tentaram empurrar. Nem soluço.
Começou a irritação, o pessoal
reclamando com o dono, bate-bocas, empurrões, deixa-dissos, até que alguns
decidiram que deveriam ir a pé.
“A pé?” “Estão loucos?” “A pé, sim.”
“Mas são dez quilômetros ainda!” “Bora a pé!” “Vai ter jogo e vai ter bicho!”.
Só o dono ficou. Coçando a cabeça,
olhando o motor, torcendo pra passar alguém ali no ermo.
Tardinha. Noite. Madrugada. Ninguém
voltou.
Ele dormiu dentro do carro e acordou
com o sol no rosto. Nem sinal do time. Nem de ninguém. Virou-se com a água de
um isopor e as goiabas do entorno.
Quase meio-dia e passou um senhor na
bicicleta. Podia ajudar, tinha um sobrinho mecânico.
Só no fim da tarde vieram os dois. O
rapaz deu um jeito e o motor funcionou.
O dono foi até a fazenda onde seria o
jogo.
Não tinha aparecido ninguém lá. O
time da casa ficara esperando um tempão e desistira.
Voltou com a Kombi gaguejando até em
casa. Procurou os jogadores nos sítios e roças e não achou ninguém. Nem
notícia.
Depois de uns dias sem qualquer
sinal, fizeram um velório simbólico coletivo.
Até que um dia um dos mais novos
voltou. Pra roda assustada contou que na caminhada pra fazenda encontraram um
caminhão cujo dono, vendo-os uniformizados, resolveu levá-los pra cidade dele,
na lona, longe, depois da divisa do estado. E lá jogaram e lá ficaram. Mais
ainda, o caminhão começou a excursionar com eles, pagar bichos, arrumar roupa,
pensão, comida, ganharam as estradas, depois alguns se dispersaram, ele seguiu
jogando com os demais.
“E por que voltou?”
Abriu a sacola, pegou os óculos
escuros, o par de tênis e o Vaporetto, que entregou, emocionado, à mãe. Tudo
comprado com os bichos das excursões.
“Já conquistei o que queria.”
E por lá ficou, no trabalho da roça,
enquanto o tempo fazia morrerem a mãe, dois dos seis irmãos, muitos conhecidos
– e ele mesmo, num dia de chuva, numa foiçada de um vizinho.
(Texto de Luiz Guilherme Piva)
25 outubro 2017
Perdendo Sempre
A TV pequena, em preto e branco, cheia de chuviscos, faixas
horizontais e verticais, sem som, ficava no fundo do botequim.
Os da frente ainda viam um pouco. Os do meio pra trás tinham que
deduzir.
Mas todos vidrados em sagrado silêncio.
Fumo, cachaça, rapadura, pão velho.
Do lado de fora, nada.
Um terreno perdido e vasto.
Empoeirado.
Depois de morros e trilhas.
Era o único lugar por ali em que o pessoal das roças de todas as
distâncias podia ver futebol.
Um deserto marrom.
Tufos de mato secos, queimados.
Cercas.
Só o telhado de amianto do boteco e a espinha de peixe da antena
quebravam a paisagem.
Bicicletas velhas na porta.
As botinas do lado de fora pra não sujar o recinto.
Calor e moscas.
O ar parado.
De noitinha, todos de volta às suas distâncias.
À partida que eles venciam fugazmente naquelas horas de futebol
aos domingos.
Todo o resto, antes e depois, dentro e fora do botequim, sem o
futebol, era derrota.
E sem ninguém pra assistir.
(Texto de Luiz Guilherme Piva)
#21 outubro 2017
Bebemorando
Sábado à noite, o sujeito resolve levar a mulher para tomar umas
cervejas num barzinho.
Quando eles estão na segunda rodada, ela diz, assustada:
- Amor, você está vendo aquele cara ali naquela mesa, enchendo a
cara de uísque?!
- Estou, por que? O que tem esse babaca?
- É o meu ex-marido! Eu me separei dele há sete anos e até hoje
ele não conseguiu parar de beber!
- Não fala besteira! – discorda o marido – Ninguém consegue
comemorar tanto tempo assim!
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19 outubro 2017
17 outubro 2017
Ecos do Eco
“As Redes Sociais deram voz aos imbecis. Há de tudo por lá. Ainda
é um mundo selvagem e perigoso. Tudo surge lá sem hierarquia. A imensa
quantidade de coisas que circula é pior que a falta de informação. O excesso de
informação provoca a amnésia. Informação demais faz mal. Quando não lembramos o
que aprendemos, ficamos parecidos com animais. Conhecer é cortar, é selecionar.”
(Umberto Eco [1932-2016], escritor, sociólogo, filósofo, linguística e bibliófilo
italiano, especialista mundial em semiótica)
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