Cuitelinho
12
Cheguei na bera do porto
onde as ondas se espaia.
As garça dá meia volta,
senta na bera da praia.
E o cuitelinho não gosta
que o botão de rosa caia.
12
Quando eu vim de minha terra,
despedi da parentaia.
Eu entrei no Mato Grosso,
dei em terras paraguaia.
Lá tinha revolução,
enfrentei fortes bataia.
12
A tua saudade corta
como o aço de navaia.
O coração fica aflito,
bate uma, a otra faia.
E os oio se enche d’água
que até a vista se atrapaia.
12
Autor: Paulo Vanzolini
Cuitelinho é beija-flor, na linguagem caipira.
135
135Dan, eu e o Botafogo numa tarde de um domingo qualquer de 1988.
135
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Cheguei na bera do porto
onde as ondas se espaia.
As garça dá meia volta,
senta na bera da praia.
E o cuitelinho não gosta
que o botão de rosa caia.
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Quando eu vim de minha terra,
despedi da parentaia.
Eu entrei no Mato Grosso,
dei em terras paraguaia.
Lá tinha revolução,
enfrentei fortes bataia.
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A tua saudade corta
como o aço de navaia.
O coração fica aflito,
bate uma, a otra faia.
E os oio se enche d’água
que até a vista se atrapaia.
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Autor: Paulo Vanzolini
Cuitelinho é beija-flor, na linguagem caipira.
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135Dan, eu e o Botafogo numa tarde de um domingo qualquer de 1988.
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