


Uma imagem feita com microscópio revelou um "rosto assustador" no esqueleto de um minúsculo animal aquático, um briozoário, que vive em colônias e participa da construção de recifes. A fotografia faz parte da exposição Incredible Inner Space, organizada pelo Centro de Pesquisa Microscópica e de Microanálise da Austrália, que destaca a beleza encontrada em trabalhos científicos realizados em uma rede de laboratórios e universidades ao redor do país. Segundo os cientistas, além de belas, as imagens fazem parte de uma busca por conhecimento e contam uma história. "A análise de materiais em escalas microscópicas e atômicas é fundamental em áreas como medicina, engenharia e arqueologia", dizem os organizadores. A impressionante imagem do briozoário, por exemplo, faz parte de uma pesquisa de David Salt, da Universidade de Sydney, que analisa esqueletos atuais para poder identificar melhor as formas fossilizadas das criaturas aquáticas. Os buracos no esqueleto servem para permitir que os alimentos cheguem até o animal que vive ali dentro.
Um casal idoso estava num cruzeiro e o tempo estava tempestuoso.
O fotógrafo David Doubilet desafia o perigo mergulhando ao lado de algumas das criaturas mais perigosas e fascinantes do mundo subaquático. Arraias, medusas, águas-vivas, peixes, e mesmo predadores, como tubarões e crocodilos, não escapam das lentes intrépidas de Doubilet. O fotógrafo, de 64 anos, diz que quer oferecer a seus espectadores um pouco das belezas e estranhezas do mundo submarino. Nascido em Nova York, Doubilet começou a trabalhar como fotógrafo aos 12 anos de idade. Na adolescência, ele já mergulhava nas águas da baía de Nova Jérsei e nas Bahamas, no Caribe. Desde 1971, ele colabora com a revista National Geographic. Vencedor de vários prêmios de fotografia e por sua atividade ambiental, Doubilet é autor de sete livros sobre vida aquática.

Seis voluntários saíram nesta sexta-feira do isolamento de um ano e meio em uma cápsula lacrada, ao final de uma experiência realizada por um centro de pesquisas em Moscou, na Rússia, sobre os efeitos que uma viagem real ao planeta Marte poderiam causar no organismo dos seres humanos. Um pesquisador rompeu o lacre da cápsula e os seis membros da "tripulação" saíram para o mundo exterior, em bom estado físico, segundo as imagens da TV russa. "A tripulação internacional terminou sua missão de 520 dias", afirmou o comandante Alexei Sityov. Os astronautas agora serão submetidos a uma bateria de exames médicos. Os seis homens ficaram 520 dias na cápsula colocada no estacionamento do Instituto de Moscou depois de ter sido lacrada no dia 3 de junho de 2010. A equipe foi formada por três russos (dois médicos e um engenheiro), um astronauta chinês em treinamento e dois engenheiros enviados pela Agência Espacial Europeia (ESA), um francês e um ítalo-colombiano. O experimento simulou um "lançamento" em junho do ano passado e o "pouso" em Marte em fevereiro. Os voluntários realizaram "caminhadas espaciais" com o traje completo em um espaço preparado com areia antes de deixar o planeta vermelho e "voar" de volta para a Terra. "Passar 520 dias com pessoas de diferentes grupos, diferentes nacionalidades e mentalidades não é nada fácil. Eles se comportaram de forma notável", disse na terça-feira Mark Belakovsky, vice-diretor do programa. O projeto chegou a ser ridicularizado, já que a experiência não saiu do solo, sem a ausência de gravidade, como em um voo real. Mas os organizadores seguiram estritamente as regras de um voo real, inclusive com os 20 minutos de atraso nas comunicações. As agências espaciais que se associaram ao projeto Marte 500 disseram que a experiência desempenhou um papel fundamental ao provar que pessoas são capazes de enfrentar a solidão e a frustração de uma longa viagem para Marte e retornar. "Efetivamente, a tripulação pode sobreviver ao isolamento inevitável para uma missão a Marte e retornar", disse Patric Sundblad, cientista da ESA no site da entidade. "Do ponto de vista psicológico, podemos fazê-lo", acrescentou. Os voluntários, vestidos com uniformes azuis, passaram todo o tempo, exceto na "aterrissagem" a Marte, em um complexo hermeticamente fechado de quartos minúsculos, acompanhando ordens dos líderes do projeto e se alimentando das reservas especialmente planejadas. Nos últimos dias do experimento, os voluntários estiveram simulando a "trajetória em espiral em direção ao campo de gravidade terrestre", explicou o site oficial do experimento. Os seis cientistas permanecerão em quarentena até o dia 8 de novembro, disse Belakovsky, já que especialistas expressaram preocupações sobre sua eventual vulnerabilidade a doenças de inverno, embora testes indiquem que se encontram em bom estado de saúde. A Rússia e a ESA consideram que uma viagem tripulada a Marte pode tornar-se realidade no ano 2040.
A ativista canadense Ashley Fruno, de 25 anos, membro da ONG Peta (Pessoas pelo Tratamento Ético dos Animais), pintou o corpo de verde nesta quarta-feira e fez campanha em Cingapura contra o consumo de carne e o uso de peles de animais. A ativista é famosa por seus protestos. Em dezembro de 2010, ela posou em frente a um shopping de Bancoc, na Tailândia, com o corpo pintado de forma semelhante a pele de uma cobra. Uma outra vez, Ashley usou um vestido feito de folhas de alface. Em sua campanha, ela prega os benefícios de ser vegetariano, estimulando as pessoas a refletirem antes de consumirem carne.
