29 janeiro 2014

Elefante Branco

Antigamente, na Índia e na Tailândia, o elefante branco era um animal sagrado que não podia ser usado em trabalho. Quando o rei oferecia um destes animais a um cortesão, este tinha de o alimentar, mas não retirava daí nenhum proveito, ou seja, possuía algo muito valioso, mas que só lhe dava despesas, conduzindo-o, muitas vezes, à ruína. É esta a origem da expressão “elefante branco”, tantas vezes aplicada aos estádios construídos para a Copa do Mundo na África do Sul, em 2010, e no Brasil, em 2014.

26 janeiro 2014

Flea Schumacher

Você conhece o Michael, o Ralf, talvez tenha ouvido falar na Corinna, na Cora, no Mick, na Gina.  A família Schumacher não é exatamente uma novidade pra quem gosta de esportes, especialmente a F-1.
Mas talvez a Flea você não conheça.
Em 1996, já campeão do mundo duas vezes e estreante na Ferrari, Schumacher estava em seu boxe quando viu um fiscal de pista afastar a pontapés um vira-latas que rondava aquela área em Interlagos.
Michael deixou o que estava fazendo e foi pedir que o rapaz não tratasse o animal daquela forma. O fiscal explicou que era um vira-latas e que vivia por ali procurando comida e alguma atenção.
Cheio de pulgas, carrapatos e sarnas, a cadelinha olhava com o rabo entre as pernas para a conversa dos dois. Até que Michael se aproximou e a tratou com carinho.
Voltou ao boxe, chamou sua esposa e pediu que ela levasse a cadelinha para um veterinário próximo para dar vacinas, tratar as pulgas e os carrapatos, além de um bom banho e ração.
Corinna fez isso enquanto Michael treinava. E retornou com a cadelinha feliz da vida. Após as devidas “carteiradas” para que pudessem entrar com um cachorro no hotel, Schumacher perguntou se ela tinha dono. Informado que não, resolveu adotá-la.
E não mandou para uma ONG paulistana com uma verba mensal. Levou a cachorrinha para a Suíça, onde mora, e desde então “Flea”, que significa “pulga”, se tornou parte da família Schumacher.
A partir de então Flea mora num castelo, come do bom e do melhor e tem outros irmãos cachorros, a maioria adotados pelo piloto.
De vez em quando ia a algum grande prêmio passear com o dono.
Força, Schumacher!
(Texto de Rica Perrone)

21 janeiro 2014

20 janeiro 2014

Guerra de Falcões

Em um deserto próximo à cidade de Tabuk, na Arábia Saudita, competidores com seus falcões se reuniram para a realização de um campeonato para ver qual a ave mais rápida para capturar sua presa.
Os participantes soltam os animais, que precisam pegar as presas o mais rápido possível, e o vencedor leva um prêmio de mais de R$ 124 mil.
Falcões são parte importante da vida dos beduínos sauditas, que utilizam as aves para caçar coelhos e outros animais do deserto.

12 janeiro 2014

Lealdade

A cidade de Cochabamba, na Bolívia, é testemunha da lição de lealdade e perseverança de um cachorro vira-lata que há cinco anos espera na esquina de uma avenida pelo dono que morreu em um acidente de trânsito.
Alguns o chamam de "Hachi", lembrando o cachorro japonês que ficou famoso nos anos 20 por continuar fazendo por nove anos o caminho até a estação de trem para encontrar seu dono; outros o chamam "Huachi" ou "Huachito", mas o certo é que o cachorro de pelagem de cor café comoveu os moradores e comerciantes da Avenida Papa Paulo, na região nordeste de Cochabamba, que o alimentam.
"Faz cinco anos que seu dono morreu em um acidente de moto. O cachorro vinha atrás e ficou aqui desde então", diz à Agência EFE Román Bilbao Luján, proprietário de um açougue a poucos metros do lugar em que "Hachi" perdeu o dono.
O dono do cachorro era um universitário que todos os dias fazia esse caminho de moto acompanhado pelo cão, até que um dia o rapaz foi atropelado por um táxi e morreu quando era levado ao hospital, contou a jornaleira Aida Miranda, que trabalha no local, ao jornal "Opinión".
Desde então, "Hachi" fez da Avenida Papa Paulo seu lar e uiva na esquina onde ocorreu o acidente que lhe tirou o dono, disse à Agência EFE Elizabeth Martha García, que ajuda na venda de periódicos a Miranda. "Ele anda de esquina a esquina e volta para onde seu dono morreu. Vai caminhando, para em uma esquina e uiva quando vê o lugar onde seu dono morreu", acrescenta Elizabeth.
O Hachiko "original" foi um cachorro de raça Akita que pertencia a Hidesaburo Ueno, um professor de engenharia agrônoma da Universidade de Tóquio que morreu em 1925 após sofrer um AVC durante uma de suas aulas. Mesmo com a morte do dono, o cão foi todos os dias durante nove anos à estação de Shibuya, sempre no horário em que o trem que trazia Ueno chegava.
A lealdade de "Hachiko" foi imortalizada em uma estátua de bronze no lugar onde o cão esperava seu protetor, e sua história foi resgatada pela indústria cinematográfica de Hollywood no filme Sempre ao seu lado, com Richard Gere.
Assim que seu dono morreu, o "Hachi" boliviano não parava de chorar na esquina do acidente e uivava e latia desesperadamente cada vez que passava uma motocicleta pelo lugar, pensando que se tratava de seu dono, conta Román Bilbao.
Assim como os usuários da estação de Shibuya começaram a alimentar e cuidar diariamente de "Hachiko", o cão boliviano também despertou a compaixão e a solidariedade na Avenida Papa Paulo, onde as pessoas passaram a lhe dar carinho.
O cachorro sabe que tem café da manhã garantido com Bilbao, cuja loja funciona há 18 anos na Avenida Papa Paulo. Assim, a jornada de "Hachi" começa entre 6h30 e 7h na porta do estabelecimento de Bilbao, que o aguarda com pescoços de galinha e água.
"Hachi" pega um dos "presentes" e volta para sua esquina para comê-lo; depois caminha um pouco e no meio da manhã vai para um pequeno restaurante ou à loja vizinha, onde sabe que poderá receber algo para o almoço.
À noite, consegue alimento em uma churrascaria, onde o cachorro de olhar melancólico também recebe abrigo ocasional para passar a noite.
Várias pessoas tentaram adotar o cão, e até os parentes de seu antigo dono o levaram para casa, do outro lado da cidade. Aparentemente, no entanto, a saudade de "Hachi" é maior, por isso ele sempre consegue fugir para voltar à sua esquina a esperar que seu dono volte a passar por ali de moto, como nos velhos tempos.
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09 janeiro 2014

Pinel Paulista

Três paulistas e um mineiro numa clínica de malucos:
Primeiro paulista:
- Eu tenho muito dinheiro e vou comprar o Citibank.
Segundo paulista:
- Eu sou muito rico, vou comprar a General Motors.
Terceiro paulista:
- Sou um magnata... vou comprar a Microsoft!
E os paulistas ficam esperando o que o mineiro tem a dizer...
O mineiro engole a saliva, faz uma pausa, e diz:
- Num vendo!
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07 janeiro 2014

Divino Manco

Na história do futebol alguns jogadores tornaram-se heróis por serem exemplo de superação e esportividade. Em 1930, quando o futebol ainda engatinhava para se tornar o espetáculo que é hoje, um jogador surgiu e tornou-se uma lenda na história das Copas do Mundo: o atacante uruguaio Héctor Castro.
Revelado pelo extinto Clube Atlético Lito, aos 20 anos Héctor se transferiu para o Nacional onde fez história e ganhou o apelido de "El Divino Manco". Com um prestígio em alta devido a suas ótimas apresentações pelo tricolor, conseguiu chegar a seleção uruguaia e lá conquistou uma Copa América (1926) e uma medalha de ouro nos jogos olímpicos de 1928 na Holanda, tudo isso antes de disputar a Copa de 30.
O técnico uruguaio Alberto Suppici convocou para a Copa-30 22 jogadores e entre eles estava "el manco". Na competição, tornou-se o primeiro jogador uruguaio da história a fazer um gol em Copas do Mundo na vitória de 1 a 0 em cima do Peru, dia 18 de Julho de 1930.
Titular absoluto, "El Divino Manco" participou diretamente do título da celeste fazendo mais um gol, sendo esse na final contra a Argentina. O feito eternizou a carreira desse craque que deixou de lado sua deficiência para se tornar um exemplo de superação no mundo do futebol.
Héctor Castro nasceu em Montevidéu no dia 29 de Novembro de 1904 e viveu como qualquer criança da época até os 13 anos, quando em um acidente com uma serra elétrica perdeu parte do seu braço direito.
Ídolo do Nacional, em 1932 Hector teve uma breve passagem pelo Estudiantes de La Plata (ARG), mas logo voltou ao seu clube do coração para conquistar mais dois títulos: em 1933 e 1934 (Já havia conquistado um título nacional em 1924). Ainda como jogador, conseguiu outra Copa América em 1935.
Depois dessas inúmeras conquistas, aos 31 anos Héctor decidiu se aposentar e depois de cinco anos voltou para o futebol, mas agora como treinador no próprio Nacional, onde ganhou o campeonato uruguaio de 1940, 1941, 1942, 1943 e 1952.
Após um breve período na direção da seleção do Uruguai em 1959 (onde misteriosamente se demitiu), morreu no dia 15 de setembro de 1960 aos 55 anos.
Sem parte de um dos braços, Héctor Castro tornou-se 
um exemplo de superação no futebol.

06 janeiro 2014

Oropa, França e Bahia


Oropa, França e Bahia
(Ascenso Ferreira)
Num sobradão arruinado
Tristonho, mal-assombrado
Que dava fundos pra terra
Para ver os marujos
Quando vão pra guerra
E dava fundos pro mar
Para ver os marujos
Ao desembarcar 

Morava Manuel Furtado
Português apatacado
Com Maria de Alencar!
Maria, era uma cafuza
Cheia de grandes feitiços
Ah! os seus braços roliços!
Ah! os seus peitos maciços!
Faziam Manuel babar... 

A vida de Manuel
Que louco alguém o dizia
Era vigiar das janelas
Toda a noite e todo o dia
As naus que ao longe passavam
De Oropa, França e Bahia!
Me dá uma nauzinha daquelas
Lhe suplicava Maria
Estás idiota, Maria
Essas naus foram vintena
Que eu herdei de minha tia!
Por todo o ouro do mundo
Eu jamais as trocaria!
Dou-te tudo que quiseres
Dou-te xale de Tonquim!
Dou-te uma saia bordada!
Dou-te leques de marfim!
Queijos da Serra da Estrela
Perfumes de benjoim...
Nada
A mulata só queria
Que Seu Manuel lhe desse
Uma nauzinha daquelas
Inda a mais pichititinha
Pra ela ir ver essas terras
De Oropa, França e Bahia
Ó Maria, hoje nós temos
Vinhos da Quinta do Aguirre
Umas queijadas de Sintra
Só pra tu te distraíre
Desse pensamento ruim...
Seu Manuel, isso é besteira
Eu prefiro macaxeira
Com galinha de oxinxim
Ó lua que alumiais
Esse mundo do meu Deus
Alumia a mim também
Que ando fora dos meus
Cantava Seu Manuel
Espantando os males seus

Eu sou mulata dengosa
Linda, faceira, mimosa
Qual outras brancas não são
Cantava forte Maria
Pisando fubá de milho
Lentamente no pilão
Uma noite de luar
Que estava mesmo taful
Mais de 400 naus
Surgiram vindas do Sul
Ah! Seu Manuel, isto chega
Danou-se de escada abaixo
Se atirou no mar azul
Onde tu vais mulhé?
Vou me daná no carrossé!
Tu não vais, mulhé
Mulhé, você não vai lá
Maria atirou-se n'água
Seu Manuel seguiu atrás
Quero a mais pichititinha!
Raios te partam, Maria!
Essas naus são meus tesouros
Ganhou-as matando mouros
O marido de minha tia
Vêm dos confins do mundo
De Oropa, França e Bahia
Nadavam de mar a fora
Manuel atrás de Maria
Passou-se uma hora, outra hora
E as naus nenhum atingia...
Faz-se um silêncio nas águas,
Cadê Manuel e Maria?!
De madrugada, na praia
Dois corpos o mar lambia
Seu Manuel era um boi morto
Maria, uma cotovia
E as naus de Manuel Furtado,
Herança de sua tia?
Continuam mar em fora
Navegando noite e dia...
Caminham para Pasárgada
Para o reino da Poesia
Herdou-as Manuel Bandeira
Que, ante minha choradeira
Me deu a menor que havia!
As eternas naus do sonho
De Oropa, França e Bahia!

05 janeiro 2014

Lamborghini

Na década de 1960, um bem sucedido empresário italiano estava insatisfeito com sua coleção de carros esportivos, que incluía os últimos modelos de Jaguar, Mercedes-Benz, Ferrari e Maserati da época. Um era apenas luxuoso, outro tinha apenas potência, e outro muito barulhento - nenhum o satisfazia completamente. Então ele tenta um encontro com Enzo Ferrari, que lhe é negado. Se isto causou um sentimento de vingança ou não é lenda, mas o fato é que em seguida o engenheiro formado em Bolonha desmonta uma recém-lançada Ferrari GT 250 e percebe que é capaz de montar um modelo à altura que atenda melhor seus desejos, e talvez até abrir um novo ramo lucrativo para suas empresas. Essa é a história de Ferruccio Lamborghini.
Com o know-how de produzir 400 tratores por mês na Itália, ele então funda em maio de 1963 um local para a produção de veículos esportivos, na pequena cidade de Sant'Agata Bolognese. Nascido em 28 de abril de 1916, Ferruccio era do signo de touro, que virou o símbolo de sua empreitada e caracterizava bem sua índole impetuosa. Para erguer a fábrica, o empresário fez um acordo com a prefeitura da cidade, garantindo emprego para os trabalhadores locais, e recebeu um empréstimo sem cobrança de juros. Cerca de um ano depois, a planta já estava pronta para produzir.
O primeiro modelo foi lançado antes mesmo de terminar a fábrica. No salão do automóvel de Turim de 1963, a Lamborghini 350 GTV ganhou fãs pela primeira vez, mas o projeto de superar a Ferrari ainda era visto com muita desconfiança, ainda mais por Ferruccio ser conhecido como um produtor de tratores. Mas ele viu que os carros de Gran Turismo levavam as mesmas peças dos seus tratores, montadas de maneira diferente, e custavam cerca de três vezes mais. Além de um sonho, parecia um bom negócio.
Com as melhores partes que poderiam ser encontradas na época, o modelo de série começou a ser fabricado um ano depois, com motor V12 de 3.5 l e velocidade máxima de 250 km/h. Ferrucio era considerado um chefe bastante exigente na linha de montagem. Diz-se que quando as coisas não saíam do seu jeito, ele mesmo “arregaçava as mangas” e mostrava como deveria ser feito.
A primeira década foi de elogios aos superesportivos, mas Ferruccio perdeu em 1972 um grande contrato para fornecer tratores ao governo da Bolívia e se viu obrigado a vender 51% da Automobili Ferruccio Lamborghini. O comprador foi o industrial suíço Georges Henri Rossetti. Cerca de um ano depois, o empresário vendeu o restante do seu sonho para René Leimer. Em seguida, ele também se desfez da marca de tratores, que se mantém até hoje.
Depois de nomear seu filho Tonino para cuidar do restante do grupo – restaram apenas os negócios de válvulas hidráulicas e aquecimento -, Ferrucio Lamborghini se aposentou e passou a produzir vinhos. Como buscava excelência em tudo que fazia, os vinhos de Ferrucio chegaram a receber prêmios e depois ficaram conhecidos como “Sangue de Miura” – nome de um de seus carros de sucesso. Ele morreu em 20 de fevereiro de 1993.
Mesmo com a saída do fundador, a empresa seguiu seu rumo com os mesmos objetivos. No entanto, a crise do petróleo de 1973 fez com que os motores mais potentes (e “beberrões") se transformassem em vilões. A fábrica estava ociosa e a Lamborghini sobreviveu por alguns anos por causa de uma parceria com a BMW. Com apenas 237 carros entregues entre 1978 e 1982, a Lamborghini entrou em falência e foi comprada por dois irmãos, que tinham um “império” de produção de açúcar no Senegal. Tentando recuperar a empresa, os dois investiram no projeto mais “peculiar” para a marca: um off-road com motor V12, lançado em 1986. O primeiro LM 002 foi entregue ao rei do Marrocos.
Em 23 de abril de 1987, a americana Chrysler comprou a Lamborghini. Embora o gosto americano combinado à agressividade do “touro” italiano não tenha feito muito sucesso, foi neste período que a marca teve sua estreia na Fórmula 1 – a rivalidade com a Ferrari ganhava as pistas de corrida. Em 1993, Ayrton Senna testa o motor Lamborghini em sua McLaren, mas a Peugeot acabou como fornecedora para a temporada seguinte, encerrando a história da marca italiana na competição.
Em 21 de janeiro de 1994, a Chrysler vendeu a empresa para um grupo de investidores da Indonésia. Buscando parcerias para lançar um carro menor, chamado de “baby lambo”, a empresa procurou a Audi, que já fazia parte do Grupo Volkswagen, dirigido então pelo neto de Ferdinand Porsche – o criador do Fusca. Em 28 de junho de 1998, a Lamborghini passou para as mãos do Grupo Audi. Entre 1963 e 2003, a marca italiana produziu 9.426 unidades (tirando protótipos e modelos únicos). Na última década, a produção se intensificou, e as vendas atingiram 2.197 unidades em 2012. Atualmente, a Lamborghini tem cerca de 120 lojas e representantes pelo mundo.

04 janeiro 2014

Serão Extra

Serão Extra
(Dr Silvana e Cia)
New Iguaçu
Três e meia da madrugada
Ocorrência na octogésima quinta... DP
Tudo aconteceu quando ela chegou atrasada
Eram 3 e meia, alta madrugada
E sua mãe a esperava no portão
Logo, pintou bate-boca, a mãe já gritando,
Tava quase louca e exigia em altos berros
Alguma explicação
Eu fui dar mamãe... (foi dar mamãe)
Eu fui dar mamãe... (foi dar mamãe)
Eu fui dar um serão extra
Trabalhei com o patrão
Eu fui dar mamãe... (foi dar mamãe)
Eu fui dar mamãe... (foi dar mamãe)
Eu fui dar um serão extra
Trabalhei com o patrão
O barulho acordou toda a vizinhança
Tinha gente xingando, jurando vingança
Reclamando dessa cena de novela
E a galera assistindo a tudo da sacada
Não resistiu e aderiu a parada
Defendendo, em coro, a pobre donzela
Ela foi dar mamãe... (Eu fui dar mamãe)
Foi dar mamãe... (Eu fui dar mamãe)
Foi dar um serão extra
Trabalhou com o patrão
Ela foi dar mamãe... (Eu fui dar mamãe)
Foi dar mamãe... (Eu fui dar mamãe)
Foi dar um serão extra
Trabalhou com o patrão
De repente surge em cena (quem?)
Uma joaninha tocando a sirene
Aquela bem fininha
Perguntando o porque da confusão
Mãe e filha acabaram parando na delegacia
Naquelas alturas ninguém mais dormia
Lá fora se ouvia só a voz da multidão
Ela foi dar mamãe... (Eu fui dar mamãe)
Foi dar mamãe... (Eu fui dar mamãe)
Foi dar um serão extra
Trabalhou com o patrão
Ela foi dar mamãe... (Eu fui dar mamãe)
Foi dar mamãe... (Eu fui dar mamãe)
Foi dar um serão extra
Trabalhou com o patrão

03 janeiro 2014

Vida e Futebol

Acredito que o futebol pode nos ensinar muito, em especial às crianças e aos jovens.
Com ele vamos às alturas proporcionadas pelas grandes vitórias, pelos grandes títulos.
Por ele vamos ao inferno e ainda crianças sentimos a dor das perdas, a dor das derrotas.
Ele pode nos tornar em fanfarrões chatos e insuportáveis, cantando vitórias e pisoteando amigos e conhecidos, mas pode nos ensinar a difícil arte do saber ganhar…
E do saber perder.
Há quem diga que a vida reproduz o futebol.
Há quem diga que o mais importante é o futebol… E depois a vida. O que é bobagem, mas há quem assim pense, ao menos durante uma fase da vida.
O futebol é balizado por regras e aprendemos isso de forma fantástica e inesquecível nas peladas na rua de nossa casa, nos jogos da escola, nos jogos dos finais de semana entre amigos. Há códigos de conduta, escritos e não escritos.
Não há futebol, e nenhum outro esporte, sem uma forte base moral. Um time entra em uma disputa para jogar e vencer de acordo com as regras.
O desenrolar de uma partida pode conduzir a terríveis vicissitudes e a derrotas fragorosas, mas mesmo nesses casos deve prevalecer a honra e a moral de quem está disputando e dando o melhor que pode ao seu time.
Sempre achei muito tolas e falseadoras da verdade as histórias de que “fulano ganhou sozinho” um jogo, um campeonato, uma Copa.
Futebol é time, é equipe, é uma associação de pessoas que vão lutar por um objetivo único, cada uma do seu jeito, capacidade, dedicação, entrega… Derrota, vitória ou empate é sempre o produto da ação coletiva. O atacante genial pode marcar o gol da vitória, mas se todo o time não se empenhar na disputa, pouco ou mesmo nada valerá aquele gol.
Um time não joga a toalha, um time não deixa o outro vencer, não importa qual seja o motivo. E se um time não pode e não deve esmorecer diante de um placar adverso ou de uma fase em que nada dá certo, tampouco nós podemos deixar de encarar a vida e suas dificuldades.
Temos de seguir lutando, com perseverança, para equilibrar e depois virar o jogo, aprendendo isso com o bom futebol desde a mais tenra infância. Porque o futebol não é a vida, mas é parte dela e pode ensinar muito dela para nós.
(Texto de Albert Camus, um dos maiores escritores franceses do século passado, prêmio Nobel de Literatura de 1957)

01 janeiro 2014

Mega-Sena

Maiores Prêmios da Mega Sena: (Cidade do Ganhador)
01) 1220 R$ 119,1 milhões (10/2010; Fontoura Xavier-RS)
02) 1455 R$ 081,5 milhões (12/2012; Aparecida de Goiânia-GO)
03) 1455 R$ 081,5 milhões (12/2012; Franca-SP)
04) 1455 R$ 081,5 milhões (12/2012; São Paulo-SP)
05) 1545 R$ 080,4 milhões (11/2013; Mauá-SP)
06) 1295 R$ 073,4 milhões (06/2011; Santo André-SP)
07) 1140 R$ 072,4 milhões (12/2009; Brasília-DF)
08) 1140 R$ 072,4 milhões (12/2009; Stª Rita do Passa Quatro-SP)
09) 0188 R$ 064,9 milhões (10/1999; Salvador-BA)
10) 1315 R$ 063,9 milhões (08/2011; Aracaju-SE)
11) 1560 R$ 056,1 milhões (12/2013; Maceió-AL)
12) 1560 R$ 056,1 milhões (12/2013; Teofilândia-BA)
13) 1560 R$ 056,1 milhões (12/2013; Curitiba-PR)
14) 1560 R$ 056,1 milhões (12/2013; Palotina-PR)
15) 1094 R$ 055,8 milhões (07/2009; Rio de Janeiro-RJ)
16) 0832 R$ 052,8 milhões (01/2007; Goiânia-GO)
17) 0679 R$ 051,8 milhões (07/2005; Rio de Janeiro-RJ)
18) 1559 R$ 051,4 milhões (12/2013; Olímpia-SP)
19) 0191 R$ 050,9 milhões (10/1999; Campo Grande-MS)