10 setembro 2013

Lei Seca

Em 1920, procurando resolver (ou pelo menos aliviar) os problemas de violência e pobreza que cresciam assombrosamente nos Estados Unidos, o governo ouviu o clamor de várias campanhas religiosas e se convenceu de que proibir o uso de bebidas alcoólicas seria a solução.
Nascia então a 18ª emenda da Constituição Americana, proibindo a fabricação, transporte e comercialização de bebidas alcoólicas em todo o país.
De início, a população apoiou e realmente acreditou que essa medida seria um grande passo para a melhora do país. 
No entanto, com o passar do tempo, milhões de pessoas já não se importavam mais para a proibição e a preocupação agora era como burlar a fiscalização para poder beber um whisky em paz.
Foi o estopim para os mafiosos.
A máfia tirou seu foco da prostituição e do jogo, se dedicando ao ramo de bebidas.
Os gângsteres lucravam atendendo toda a demanda de pessoas que procuravam por bebida alcoólica.
Destaque para mafiosos como Joseph Bonanno (Inspiração de “O Poderoso Chefão”), Dean O’Banion, Johnny Torrio e o mais famoso de todos, Al Capone.
Os anos se passavam e o governo notava que o índice de criminalidade aumentava cada vez mais. Definitivamente, a proibição não era a solução.
Após a quebra da bolsa de valores de Nova York em 1929, uma crise financeira assolou os Estados Unidos.
O governo chegou à conclusão de que revogar a proibição estimularia o comércio de bebidas, criando novos empregos e aumentando a arrecadação de impostos.
Finalmente, em 1933, Franklin Roosevelt conseguiu que o Congresso revogasse a emenda de proibição da bebida alcoólica.
Na imagem abaixo, datada de 1924, homens se preparam para destruir uma torre com dezenas de barris de bebidas alcoólicas, devido à Lei Seca que ainda vigorava.